Rua que liga o bairro Nova Brasília ao Limeira continua servindo como depósito de lixo

Desta vez, encontramos até estruturas de concreto abandonadas em terreno baldio

Rua que liga o bairro Nova Brasília ao Limeira continua servindo como depósito de lixo

Desta vez, encontramos até estruturas de concreto abandonadas em terreno baldio

Quem passa pela rua Ida Beber, que liga o bairro Nova Brasília ao Loteamento Cyro Gevaerd, Limeira, não vê. No aterro ao lado esquerdo da pista, há um vestígio, um L de cimento gigante escondido pela vegetação e pela geografia do lugar. É preciso ver todo o lixo em uma transversal da Ida Beber para avistar ao longe a montanha de estruturas de cimento. 

As peças gigantes lembram muito as usadas nas obras de macrodregem do Programa de Aceleração do Crescimento, executadas próximas ao local, na bacia de Nova Brasília, que eram executadas pela empresa JM Terraplanagem. De acordo com o coordenador das obras do PAC em Brusque, Leandro Mondini, há possibilidade de que as estruturas sejam as mesmas utilizadas nas obras de drenagem.

– Nunca saiu uma determinação daqui dizendo para a empresa colocar qualquer material lá, uma vez que lá não é uma área de ‘bota-fora’ utilizada pela prefeitura e com licença ambiental. 


Mondini explica que as áreas de ‘bota-fora’ são depósitos de materiais como barro que precisa passar um tempo exposto para perder umidade e ser reutilizado em outras obras. 

– Pode ser que seja uma peça do PAC, claro que vamos cobrar das empresas. Das empresas que estavam aqui, a Pacopedra e a JZ, já acabaram as obras. A JM, que trabalhava na Nova Brasília, teve o contrato rescindido.

O coordenador das obras em Brusque se mostrou surpreso com a montanha de galerias e afirma que as peças serão encaminhadas a uma área da prefeitura destinada ao recebimento de entulhos. 

O superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema), Diego Furtado, obseva que quanto às galerias, a empresa responsável não foi autorizada para depositar o material no terreno. Furtado observa que o terreno passou por uma venda recentemente e não teve o dono identificado. 

– O proprietário tem que cuidar do próprio terreno, vamos notificar, para que passe cerca e evitar que as pessoas coloquem os resíduos lá – prevê.

**Leia reportagem completa na edição de quinta-feira, 30 de agosto.
 
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