Saiba quantos casos de meningite já foram registrados em Brusque neste ano
Situação da doença em Blumenau mantém a equipe em monitoramento constante
Situação da doença em Blumenau mantém a equipe em monitoramento constante
Entre janeiro e agosto deste ano, Brusque registrou seis casos de meningite. No entanto, no momento o município não contabiliza nenhum paciente internado em decorrência da doença.
Nas últimas semanas, diversos casos de meningite foram registrados em Santa Catarina, especialmente na região.
Em Blumenau foi contabilizada a morte de uma vítima que tinha 65 anos. Apesar de não ser natural de Blumenau, a vítima ficou internada em um hospital da cidade. O diagnóstico foi de meningite por pneumococo, ou seja, meningite bacteriana causada pelo Streptococcus pneumoniae. A morte em decorrência da doença foi confirmada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina.
De acordo com a Dive, a meningite é um processo inflamatório das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, que pode ser causado por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas e fungos, ou ainda por processos não infecciosos.
Segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica de Brusque, Carol Maçaneiro, a pasta monitora a situação em Blumenau. “Embora não tenha registros recentes de meningite, sempre nos deixa em alerta um aumento de casos no município tão próximo quanto Blumenau, tendo em vista o fluxo de pessoas entre os municípios”, pontua.
Carol salienta que há diversas formas de prevenir a doença. Ela cita a importância de manter os ambientes bem ventilados e, se possível, ensolarados, principalmente salas de aula, quartos, locais de trabalho e transporte coletivo; lavar as mãos frequentemente com água e sabão; manter rigorosa higiene com pratos, talheres, mamadeiras e chupetas; e evitar aglomerações. Além disso, é de extrema importância manter a carteira de vacinação em dia.
“Nem toda meningite é transmissível, mas dentre as transmissíveis, o contágio se dá, geralmente, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Por isso, os casos da doença costumam aumentar nos meses de frio. Tosse, espirro, beijo e compartilhamento de itens pessoais podem transmitir as meningites”, aponta.
Ela ainda afirma que crianças, adultos e idosos podem contrair meningite. No entanto, o maior risco está no primeiro ano de vida.
De acordo com a Dive, os sinais e sintomas de meningite são febre, dor de cabeça, rigidez ou dor no pescoço, náuseas e vômitos. Além disso, manchas vermelhas ou roxas na pele podem indicar doença mais grave, meningococcemia. Ainda conforme o órgão estadual, as mudanças de comportamento como confusão, sonolência e dificuldade para acordar também podem ser sintomas para ficar atento. Já nos recém-nascidos e lactentes, os sinais e sintomas de meningite podem ser febre, irritação, cansaço e falta de apetite.
Por fim, a diretora faz o alerta para as pessoas sobre como proceder caso registrem algum dos sintomas. “Primeiro de tudo, deve-se procurar atendimento médico. Após a avaliação médica e análise preliminar de amostras clínicas do paciente, este ficará internado e receberá tratamento de acordo com o agente causador da doença. No caso de meningite bacteriana, o tratamento será realizado com antibióticos específicos”, finaliza.
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