Samae teme ficar sem energia elétrica na estação do Zantão
Deslizamento de terra danificou o transformador que abastece todo o sistema da autarquia
Deslizamento de terra danificou o transformador que abastece todo o sistema da autarquia
Desde o dia 1º de novembro, o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Samae) passa por problemas na estrada de acesso ao Sistema de Tratamento de Água do bairro Zantão. Um deslizamento de terra destruiu o acesso e o transformador que abastece com energia elétrica todo o sistema da autarquia ficou danificado.
O Samae já acionou a Celesc para resolver o problema e reestruturar o poste, que ameaça cair. No entanto, a fornecedora de energia elétrica ainda não foi até o local para dar fim à situação. “Esperamos eles no fim de semana, estávamos de plantão só aguardando o trabalho deles, mas eles não vieram. Entramos em contato com eles, e disseram que iriam na segunda-feira de manhã, mas também não apareceram. À tarde eles também não foram, então continuamos no aguardo”, diz o diretor-presidente do Samae, Roberto Bolognini.
Por enquanto, o abastecimento do bairro ainda não está prejudicado, mas se o poste cair, pode agravar o problema. “Está na iminência de cair aquele poste com o transformador”, afirma. Caso o transformador sofra algum dano, todo o Sistema de Tratamento do bairro Zantão ficará sem energia elétrica, o que implica na interrupção do abastecimento de água para os moradores daquela região.
“Por isso, já estamos prontos para entrar em ação, caso aconteça alguma coisa. Vamos entrar com um plano B, que seria puxar a energia da rede que está na estrada e instalar provisoriamente dosadores embaixo, na estrada, para que possam dar continuidade no tratamento de água”.
Bolognini afirma que a situação precisa ser resolvida o mais rápido possível. “O Samae já trabalhou na recuperação da estrada para permitir o acesso das viaturas da Celesc. Os técnicos estiveram no local, mas a única medida adotada foi o estaiamento do poste onde está fixado o transformador. Todos os dias estamos visitando o local, mas dependemos da Celesc para esta substituição, até porque se trata de uma via de acesso considerada pública e não podemos interferir nesta rede de energia elétrica”.
A reportagem entrou em contato com a Celesc, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.