Santa Catarina terá delegacia especializada em pessoas desaparecidas

Unidade ficará sediada em São José, na Grande Florianópolis e vai atender casos de todo o estado

Santa Catarina terá delegacia especializada em pessoas desaparecidas

Unidade ficará sediada em São José, na Grande Florianópolis e vai atender casos de todo o estado

Estão em fase final os trâmites para que a Delegacia Especializada no Atendimento de Pessoas Desaparecidas em Santa Catarina seja oficialmente inaugurada. A perspectiva, segundo o Delegado Geral, Aldo Pinheiro D’Ávila, é que as obras para a instalação terminem em até 60 dias. A sede está sendo montada junto à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de São José, na Grande Florianópolis. O Decreto 1661, que cria oficialmente a delegacia, assinado pelo governador Raimundo Colombo, foi publicado no Diário Oficial de quarta-feira, 7 de agosto.  
 
De acordo com o Delegado Geral, a nova unidade policial terá estrutura para atender a demanda de desaparecidos do estado, além de estar direcionada à possível identificação de cadáveres, para evitar o sepultamento de indigentes.  
 
Estimativas apontam que, em Santa Catarina, cerca de 50% dos registros são referentes a desaparecimentos de adolescentes, o que demandaria auxílio das Delegacias de Proteção à Criança ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMIs), nos procedimentos investigativos.    
 
Como vai funcionar

Quando uma pessoa desaparece numa cidade do interior, por exemplo, a equipe da nova delegacia terá autonomia para investigar o caso em parceria com a delegacia da área, onde foi registrado o Boletim de Ocorrência. “A principal vantagem da nova unidade policial é a criação de um banco de dados único no Estado, com informações sobre desaparecidos que serão confrontadas com cidades catarinenses e com outras unidades policiais da Federação, facilitando e tornando mais ágil a localização das pessoas”, explica D´Ávila.  
 
Outra atribuição da Delegacia de Desaparecidos será a identificação de cadáveres que, muitas vezes, são sepultados pelo poder público como indigentes por falta de informações sobre aquela pessoa, além da localização de crianças, adolescentes e portadores de deficiência mental que, por diversos motivos, acabam perdendo contato com seus familiares.  
 
A Delegacia de Desaparecidos também segue uma diretriz da Secretaria Nacional de Segurança Pública, que pretende reativar no País o cadastro único de desaparecidos.


Fonte: Assessoria de Imprensa – Polícia Civil de Santa Catarina

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