Não é de hoje que se sabe que a combinação bebida alcoólica + volante não dá certo. Porém, não nos faltam casos comprovando que as pessoas insistem em ignorar esse fato. Fora isso, há uma imensa negligência por parte da justiça para “resolver” os casos. Eu digo resolver entre aspas, porque existem coisas impossíveis de serem resolvidas.
Pois bem, vou exemplificar o que penso a partir de uma história (não citarei nomes, mas vamos supor que houvesse um determinado motorista em uma festa, que tenha postado vídeos seus ingerindo álcool [e depois apagado] e que várias pessoas o tenham visto bebendo, isso obviamente em uma situação hipotética). O veículo supostamente se choca com outro, que transportava uma família e acaba por destruí-la. Então, misteriosamente após um tempo suficiente para o álcool sair do corpo, ele assume o crime.
Porém, é claro que isso é uma situação que jamais aconteceria, afinal, as pessoas assumem suas imprudências, os advogados não perdem seus princípios por causa de dinheiro e a justiça apura rapidamente os fatos afim de que culpados por crimes hediondos sejam devidamente punidos, visando que eles não aconteçam mais.
Devemos considerar também que o prestígio social e o poder político/econômico das pessoas em nada interferem em uma investigação criminal. E caso algo do que eu disse não fosse verdade, a mesma população brusquense que pediu o fim da corrupção no domingo (13) se juntaria para protestar que casos assim fossem resolvidos com imparcialidade e rapidez, pois se há vítima(s), há culpado(s).
Bom, para a nossa sorte, sabemos que todos os motoristas dirigem com responsabilidade, cumprem as leis de trânsito sem problemas e zelam para o bem dos outros e de si mesmos. É visível que, na maioria dos casos, a culpa é de problemas mecânicos nos veículos, e não dos condutores, considerando os cuidados que todos temos uns pelos outros. Só nos resta a alegria de saber que, pelo menos no trânsito brusquense, no momento, não há pessoas hospitalizadas devido à imprudência de alguns.
Que sorte a nossa.
Heloísa Wilbert Schlindwein – 16 anos – terceirão