Ficar meses longe de casa, estar cada dia em uma cidade diferente, dirigir por horas a fio e pernoitar em pequenos hotéis e pousadas, ou mesmo em postos de gasolina nas beiras das rodovias.
Tudo isso faz parte da realidade da profissão de caminhoneiro, que, no Brasil, comemora sua data neste sábado, 30 de junho.
Que a vida nas estradas não é fácil, parece senso comum, mas só quando se conhece um pouco mais a fundo a história de um motorista de caminhão e de sua família, se compreende melhor as dificuldades dessa atividade tão presente em um país onde a malha rodoviária é a principal via de escoamento da produção.
Na edição impressa desta sexta-feira, 29, o Jornal Município traz a história e o exemplo de Vilson José Ristow, de 68 anos, que transporta cargas pelo Brasil e América Latina afora desde 1964.
O caminhoneiro afirma que na época em que começou a dirigir, tudo era muito diferente. Além de ganhar um bom dinheiro, a boleia era vista como uma oportunidade.
– Antigamente ser caminhoneiro era uma coisa muito boa. O cara gostava de viajar, era novo, solteiro e ganhava bem. Hoje a coisa está difícil, o rendimento caiu quase pela metade e tudo é complicado. Muito roubo, muita burocracia, tem horário pra poder viajar. Por isso também que estou desistindo, fim do ano eu paro – revela.
**Confira a matéria completa na edição impressa do Jornal Município Dia a Dia desta sexta-feira, 29 de junho.