Sem a ponte Arthur Schlösser, tempo de deslocamento aumenta mais de 10 vezes em Brusque
Motoristas que levavam no máximo 10 minutos, agora ficam no trânsito por mais de 40 minutos
Motoristas que levavam no máximo 10 minutos, agora ficam no trânsito por mais de 40 minutos
A interdição da ponte Arthur Schlösser, no Centro, tem exigido muita paciência e atenção dos motoristas. Trajetos curtos, que antes eram feitos em 5, no máximo 10 minutos, hoje não se faz em menos de 40 em horários de pico como 12h e 18h.
A situação incômoda deve durar um bom tempo, já que a Prefeitura de Brusque ainda não tem uma previsão de quando a ponte do terminal será liberada para o tráfego. Enquanto isso, os brusquenses precisam enfrentar o trânsito, digno de grandes cidades, para conseguir chegar ao trabalho ou em casa.
O radialista Leandro Almeida, por exemplo, levou quase uma hora para chegar em casa na noite de quinta-feira, 8. Por volta das 17h15 ele saiu da Escola Feliciano Pires e foi em direção à sua casa, na avenida Getúlio Vargas, no Centro 2. Com a ponte Arthur Schlösser, ele levava, no máximo, 7 minutos. Agora, sem a ponte, demorou 56 minutos para chegar ao destino.
“Está muito complicado. A Beira Rio entre o Sesc e os Bombeiros estava intransitável, para se ter uma ideia, só nesse trecho de uns 400 metros, eu fiquei uns 40 minutos”, diz.
Para ele, é preciso pensar em alternativas para o trânsito enquanto o problema na ponte não é resolvido. “O que uma ponte não faz. A prefeitura precisa resolver logo o problema porque o nosso trânsito está um caos. Todos os caminhos alternativos à ponte estão congestionados”.
A vendedora Marília Victorino Munch também precisou de uma boa dose de paciência para chegar em casa na quinta-feira, 8. Ela trabalha em uma loja no Centro e, para sair da rua Rodrigues Alves até o semáforo da Ótica Boa Visão, levou 48 minutos.
“A ponte está fazendo muita falta, antes eu chegava em casa, no Rio Branco, no máximo 18h25, agora estou chegando 19h, 19h05. O pior é que eu preciso chegar em casa e entregar o carro para o meu marido ir trabalhar. Ele está chegando atrasado, porque eu fico presa no trânsito”.
Quem também passou um bom tempo no trânsito na quinta-feira foi o administrador Volnei Eloir Ferreira. Ele saiu de sua casa, na rua Adriano Schaefer por volta das 18h15 em direção à Arena Brusque. O trajeto que levaria, no máximo, 10 minutos, se transformou em longos 45 minutos.
“Entendo esta situação da ponte, mas nos horários de pico seria bom que a Guarda de Trânsito auxiliasse a organizar. Os semáforos não são sincronizados e fica mais difícil. Sem alguma mudança nesse período sem a ponte vai ficar complicado”.