Servidores públicos decidem entrar em greve após corte de adicional por tempo de serviço

Categoria deliberou por paralisar as atividades a partir do dia 15 de fevereiro

Servidores públicos decidem entrar em greve após corte de adicional por tempo de serviço

Categoria deliberou por paralisar as atividades a partir do dia 15 de fevereiro

O Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque (Sinseb) realizou no início da noite desta segunda-feira, 5, uma assembleia para deliberar sobre a reação da categoria à decisão da prefeitura em rever a forma do cálculo do pagamento do adicional por tempo de serviço.

Os funcionários públicos municipais deliberaram por deflagrar uma greve, já com data marcada. Os servidores decidiram por iniciar a paralisação no dia 15 de fevereiro, data em que os alunos retornam às aulas.

Conforme tem sido noticiado há algumas semanas, o Executivo resolveu passar a pagar o adicional com base no salário inicial da categoria, e não pelo salário atualizado, já com os reajustes anuais, o que acabou por impactar diretamente os salários dos servidores efetivos.

Na assembleia, realizada na Praça Sesquicentenário, em frente à  Câmara de Vereadores, diversos servidores se manifestaram insatisfeitos com a decisão do governo.

Havia a opção de estabelecer um estado de greve, no qual os servidores definem a possibilidade de deflagrar uma greve a qualquer momento, assim como a opção de estabelecer uma greve imediatamente, respeitado o prazo legal de 72 horas.

Porém, a assessoria jurídica do sindicato opinou por aguardar a decisão judicial sobre o pedido de liminar feito para suspender a decisão do governo, já protocolado na Vara da Fazenda, opinião esta que acabou não prevalecendo.

Houve também manifestações de servidores no sentido de que neste momento, sem aulas, uma greve não traria os efeitos desejados, e que seria melhor a realização da paralisação a partir de 15 de fevereiro, data de início das aulas. Essa opinião prevaleceu na assembleia.

O presidente do Sinseb, Orlando Soares Filho, disse que a prefeitura está irredutível, e não voltará atrás na decisão.

Segundo ele, a única posição dada pelo governo é rever a medida apenas se houver decisão judicial que assim determine.

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