Setor de brinquedos projeta crescimento para 2017
Números da Abrinq mostram setor tem crescido sem interrupções desde 2009
Números da Abrinq mostram setor tem crescido sem interrupções desde 2009
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) projeta crescimento acima de 10% nas vendas em 2017. Segundo o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, o setor não é impactado pela crise financeira e deve continuar a sua trajetória de faturamento.
Números da Abrinq evidenciam que o setor tem crescido sem interrupções desde 2009. Apenas no ano passado, o faturamento foi de R$ 6 milhões, sendo que a produção nacional foi de R$ 3,4 milhões – o restante foi importado.
O resultado significa crescimento de 7% em relação a 2015. “Em mais quatro anos, a produção nacional deverá ficar com 70% do mercado”, diz o presidente da Abrinq.
A Havan tem um departamento dedicado somente aos brinquedos e tem vendido acima da expectativa, segundo a gerente de vendas da loja matriz, Albertina Orthmann. “O setor cresceu muito, acima da nossa meta de vendas”, diz.
Para a gerente, o bom desempenho das vendas de brinquedos está atrelado a uma no comportamento de parte dos consumidores. Muitos deram brinquedos na Páscoa, em vez de chocolates, por exemplo.
Segundo Albertina, como as vendas estão acima da expectativa, os pedidos dos fabricantes foram antecipados para dar conta da demanda. A expectativa é que o segmento continue a ter boa saída.
Já a loja Só Brinquedos, no Centro de Brusque, tem registrado vendas abaixo da média. O proprietário Erico Zendron Filho diz que o período de baixa começou logo depois do Dia das Crianças de 2016. Mês após mês, os resultados ficaram aquém do normal, na comparação com outros anos.
Com a economia melhorando, Zendron Filho espera que o próximo Dia das Crianças e Natal, em outubro e dezembro, recuperem o que foi perdido neste período.