Shoppings atacadistas pedem apoio da prefeitura de Brusque para sensibilizar governo estadual

Em reunião realizada nesta segunda-feira, representante do Brusque Polo Fashion explicou as diferenças do segmento, frente aos shoppings varejistas

Shoppings atacadistas pedem apoio da prefeitura de Brusque para sensibilizar governo estadual

Em reunião realizada nesta segunda-feira, representante do Brusque Polo Fashion explicou as diferenças do segmento, frente aos shoppings varejistas

O prefeito de Brusque Jonas Paegle, o vice-prefeito Ari Vequi e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Ademir José Jorge, receberam na tarde de segunda-feira, 13, na prefeitura, o gerente comercial do Brusque Polo Fashion, Carlos de Abreu, que explicou como funcionam os shoppings atacadistas em Brusque.

Fazem parte da entidade o All Shopping, o Catarina Shopping e o Master Shopping, cujos representantes também participaram do encontro.

“Nós somos centros comerciais atacadistas de pronta entrega de confecção, ou seja, não estamos na mesma categoria de shopping center – com entretenimento, praça de alimentação e cinema. Nós trabalhamos com portas fechadas, controle de portaria e somente com atendimento a lojistas”, explica Abreu.

De acordo com ele, neste momento os três estabelecimentos cumprem o Decreto do governo estadual e permanecem fechados. “Mas o nosso negócio difere dos demais, pois trabalhamos somente de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Queremos mostrar às autoridades que podemos oferecer a segurança necessária para os nossos clientes, que são pessoas jurídicas cadastradas, já que não atendemos o público em geral”, argumenta.

Durante o encontro, o gerente comercial também destacou os prejuízos já contabilizados pelo setor de pronta entrega, bem como, o início das demissões de funcionários pelos lojistas.

Como forma de apoio ao setor, o secretário Ademir José Jorge explicou que o Executivo tentará interceder junto ao governo do estado pela reabertura dos centros atacadistas.

“São três importantes centros comerciais, que vendem no atacado. A Prefeitura ouviu todos os representantes que aqui estiveram. Os centros comerciais de atacado realmente se diferem do varejo e favorecem esse pedido que vamos passar para o secretário de Estado. Estamos sim do lado deles e vamos trabalhar para sensibilizar o Governo do Estado. Temos que trabalhar em prol da nossa cidade e das nossas empresas”, ressalta.

Jorge também comentou que muitos lojistas da região se deslocam para São Paulo para abastecer suas lojas de vestuário e agora não podem mais viajar. “Com a loja aberta, após a liberação do governador, os lojistas têm que se abastecer. É uma oportunidade grande nesse momento para o atacado”, conclui.

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