Superintendente da FME de Brusque assume pasta com poucos recursos

Ademir Luiz de Souza, o Toto, acredita que orçamento de R$ 350 mil é pouco para os projetos da Fundação

Superintendente da FME de Brusque assume pasta com poucos recursos

Ademir Luiz de Souza, o Toto, acredita que orçamento de R$ 350 mil é pouco para os projetos da Fundação

O novo superintendente da Fundação Municipal de Esportes (FME) assume a pasta no ‘olho do furacão’. Ademir Luiz de Souza, o Toto, terá muitos compromissos pela frente e um orçamento de apenas R$ 350 mil durante toda a temporada para solucionar problemas acumulados nos últimos anos.

Parte deste valor já é gasto em pinturas e pequenas reformas na Arena Brusque que são realizadas desde o início da última semana. Toto e os demais funcionários da FME correm contra o tempo para deixar a Arena nas melhores condições possíveis para receber a Superliga B de Voleibol Feminino, competição chancelada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e que deve receber a visita de dezenas de pessoas no próximo sábado, 28.

Toto foi ex-jogador de futebol profissional e teve passagens pelo Carlos Renaux nos anos de 1970, além de Juventude (RS) e Marília (SP). Teve como experiência administrativa a gestão do transporte universitário municipal.

Apesar de ter sido nomeado como superintendente, a atual gestão do prefeito Jonas Paegle já apresentou uma proposta de reforma administrativa segundo a qual não haverá mais este cargo, e, se aprovada na Câmara de Vereadores, Toto passa a ser diretor-geral da pasta subordinada à Secretaria de Educação.


Município Dia a Dia: Com que situações você se deparou assim que assumiu a FME?

Ademir Luiz de Souza, o Toto: Os principais problemas são da Arena Brusque. Nós estávamos em grandes dificuldades, com o ginásio destruído, entradas tomadas pelo mato. Acompanhei um treino das atletas do vôlei em que parecia chover mais dentro da quadra do que fora, graças aos problemas no telhado.

Município: De que forma vocês estão buscando solucionar estes problemas?

Toto: Estamos conseguindo resolver alguns destes impasses, mas estamos com pressa por causa da Superliga B. Já estamos no processo de compra da massa asfáltica que vai proteger o telhado e evitar as goteiras, e foi orçada em R$ 18 mil. Além disso, vamos comprar novas lâmpadas, porque grande parte delas está queimada.

Município: O orçamento para o ano da Fundação (R$ 350 mil) é viável? Se não, de que forma pretende mudar essa situação?

Toto: É inviável. A Fundação não tem como viver com esse valor. Já conversei com vereadores para tentar reverter essa situação. Não sei quem foi que pensou que seria possível fazer alguma coisa com esse montante. Somente com os Jogos Abertos Comunitários de Brusque (Jacobs), que envolve pagamento de taxas de arbitragem, cerimoniais de abertura e encerramento entre outros gastos, a FME gasta mais de R$ 100 mil.

Município: Qual será a prioridade dessa gestão? Esporte de base, de participação ou foco nos Jogos Abertos?

Toto: O projeto do prefeito Jonas Paegle é para valorizar o pessoal de Brusque, principalmente com o esporte escolar, que é de onde vem a base dos atletas. Sobre Jasc e outras competições da Fesporte, faremos de tudo para participar, mas com esse orçamento não tem condições. Ouvi de pessoas que fizeram parte da última gestão que em parte o cancelamento dos Jasc no ano passado foi uma boa notícia para Brusque, porque não haveria recursos para participar.

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