Suspeito de matar jovem no Dom Nelson, em Brusque, é preso

Depoimentos de duas testemunhas levaram a polícia até o suposto assassino

Suspeito de matar jovem no Dom Nelson, em Brusque, é preso

Depoimentos de duas testemunhas levaram a polícia até o suposto assassino

A polícia prendeu na tarde de terça-feira o suspeito de matar Jonatan Júnior Freitas, 19 anos, conhecido como “Mudinho”. O acusado é Everton Ferreira Padilha, de 23 anos. Ele teve a prisão preventiva decretada ainda na tarde de terça, e já foi encaminhado à Unidade Prisional Avançada (UPA) de Brusque, onde permanece á disposição da Justiça. 

Logística do crime
O delegado responsável pela Divisão de Investigações Criminais (DIC) da Comarca de Brusque, Alex Bonfim Reis, explicou que a princípio, o suspeito era uma das duas testemunhas conduzidas à delegacia pela Polícia Militar ainda na noite do crime, porém, as verões dos depoimentos das duas testemunhas apontaram uma terceira pessoa: Everton. 

Segundo Reis, as duas testemunhas estavam juntas pouco antes do crime, e se separaram: a primeira foi para um lado dos fundos do galpão onde ocorreu o crime, supostamente para consumir drogas, e a segunda teria ido até a casa de Jonatan, onde teria chamado o jovem para também consumirem droga no local. Os dois também teriam ido para os fundos do galpão, mas para outro lado. 

A primeira testemunha teria relatado ao delegado que enquanto estava no local, teria passado por ele um homem, com cerca de 1,70m e usando uma blusa de moletom preta com capuz, e que esta pessoa teria ficado parada, próxima do local onde o corpo foi encontrado. A segunda testemunha, que teria estado com a vítima momentos antes do fato, também relatou ter visto chegar um homem, de boné vermelho e moletom preto com capuz e com uma arma de fogo na mão. 

– Ele disse que viu o Everton chegar. Ele reconheceu porque estava de frente e ele é conhecido ali na região. Depois disso ele disse que saiu e deixou o ‘Mudinho’ lá, e que depois ouviu dois tiros – relatou Reis.

O homem teria dito ainda que não voltou ao local depois dos disparos porque teve medo. 

Prisão
De acordo com informações do delegado, logo depois dos depoimentos a polícia foi em busca de Everton. Outra informação que reforça a tese de Reis foi dada pela mãe da vítima, que relatou aos policiais que o filho estaria devendo dinheiro ao suposto assassino. A motivação do crime seria uma dívida de drogas. 

Após a detenção, Everton negou que tivesse cometido o crime. Ele afirmou que estava junto com seu patrão no momento do crime, versão que foi desmentida. 

– Ele disse que estava com o patrão das 22 horas a meia-noite, porém, o patrão afirma que ele ficou apenas até às 22h30, e o crime aconteceu entre 22h30 e a meia-noite – analisa Reis. 

Na casa do acusado a polícia também encontrou um boné vermelho e um moletom preto com capuz, características visualizadas pelas testemunhas. 

As duas testemunhas foram liberadas e Everton permanece na UPA de Brusque, onde deve aguardar decisão judicial. 
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