Suspeito de narcotráfico envolvido em morte de policial federal é preso no Litoral catarinense

Policial foi morto em troca de tiros em 2013; avião caiu durante operação

Suspeito de narcotráfico envolvido em morte de policial federal é preso no Litoral catarinense

Policial foi morto em troca de tiros em 2013; avião caiu durante operação

A Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar, realizou na manhã desta terça-feira, 16, a Operação Legado. Um homem suspeito de narcotráfico e de envolvimento na morte do policial federal Fábio Ricardo Paiva Luciano em setembro de 2013, em Bocaina (SP), foi preso no Litoral catarinense durante a operação.

O mandado de prisão e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Itapema e Tijucas. De acordo com a polícia, o suspeito tinha atuação no Sul do país e em São Paulo. Ele estava em liberdade desde dezembro de 2021, após cumprimento de pena após condenação por liderar de organização criminosa que atuava no tráfico internacional.

A polícia informou ainda que, após sair em liberdade, o suspeito passou a participar de atos de lavagem de dinheiro. Ainda de acordo com a polícia, o homem havia sido colocado em liberdade por equívoco, sendo que foi desconsiderado outro mandado de prisão contra ele.

Durante a operação, foram localizadas três armas de fogo, documentos e veículos. A operação contou com equipes do 31° e 12º Batalhão de Polícia Militar, além da Polícia Federal. A operação envolveu cerca de 30 policiais.

Morte de policial federal

Fábio Ricardo Paiva morreu em uma troca de tiros durante uma operação para abordar um avião com um carregamento de pasta base de cocaína no interior de São Paulo.

Os policiais estavam no local quando o avião estava prestes a pousar. Quando percebeu a presença dos policiais, o piloto arremeteu, mas a aeronave caiu a 200 metros da pista clandestina no meio de um canavial.

O avião pegou fogo, mas o piloto sobreviveu e foi preso quando tentava fugir. Em 2020, a Justiça determinou que a União indenizasse a família do policial. A justificativa era que tratava-se de “acentuado grau de descaso” da PF por enviar um agente à operação sem o devido equipamento de segurança.

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