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Suspensão de concurso público prejudica atividades da Prefeitura de Botuverá

Certame lançado para preenchimento de diversas vagas está parado há mais de sete meses

O processo judicial que culminou na suspensão do concurso público da Prefeitura de Botuverá ainda está em andamento na Justiça. O prefeito licenciado José Luiz Colombi, o Nene, aguarda o parecer a respeito do caso para decidir como será feita a contratação de profissionais para diversas funções.

“Isso me causa um problema seríssimo, primeiro porque o promotor sugeriu cancelamento, a gente cancelou. Agora temos uma liminar que suspendeu o concurso. Nós acatamos a liminar e ainda está suspenso”, explica.

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Segundo o prefeito licenciado, não há data para sair o processo. “Não podemos fazer outro concurso, porque a Justiça pode validar esse”, conta.

De acordo com Colombi, a prefeitura está fazendo processo seletivo temporário para cobrir as vagas. “Isso até que a Justiça resolva essa questão. Ainda estamos aguardando”, complementa.

O prefeito relata que o processo atrasou os planos de criar uma controladoria interna efetiva e a contratação de operadores, servidores administrativos, motoristas, médicos, entre outros profissionais.

“Nós íamos regularizar muitas pessoas que estavam em processo seletivo, nós íamos fazer a efetivação”, detalha.

Caso o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) determinar o cancelamento definitivo, a prefeitura vai devolver o dinheiro das pessoas que se inscreveram e fizeram a prova. “Aí a gente faz outro concurso”, completa.

Relembre o caso

Em 14 de dezembro do ano passado, o MP-SC divulgou a obtenção de medida liminar para suspender o andamento do concurso público da Prefeitura de Botuverá.

A ação aconteceu poucos dias antes da divulgação do resultado preliminar. No caso, foi apontado uma série de irregularidades da empresa contratada para realizar o concurso, a Caetanno Projetos e Assessoria Eireli, da Bahia.

Dentre as irregularidades, a empresa não tinha profissionais de todas as especialidades necessárias para a produção das questões. Inclusive, os integrantes não tinham a qualificação exigida pelo edital, que era de no mínimo ter pós-graduação.

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