Terreno da Buettner é arrematado por mais de R$ 1,5 milhão
Leilão aconteceu na tarde desta quarta-feira, 17, no Fórum de Brusque
Leilão aconteceu na tarde desta quarta-feira, 17, no Fórum de Brusque
A Augusto Terraplanagem e Transporte arrematou, durante leilão na tarde desta quarta-feira, 17, no Fórum de Brusque, o terreno pertencente à Buettner. A área de cerca de 3 milhões de metros quadrados, localizado no Bateas, foi vendido para saldar dívidas da empresa com os ex-funcionários.
A empresa arrematou o terreno por R$ 1.513.155 milhão – 75% do valor da avaliação oficial. A área havia sido avaliada por um perito pelo valor de R$ 2.017.540 milhões. A empresa terá que depositar 25% do valor à vista e o restante poderá parcelar em 30 parcelas.
O administrador da massa falida, o advogado Gilson Sgrott, explica que esse valor será empregado conforme a decretação de falência, ou seja, serão quitados os três últimos salários antes da falência, limitado ao valor de cinco salários-mínimos (R$ 4,4 mil) por trabalhador.
O leiloeiro oficial, Paulo Pizzolatti Neto, afirma que a prioridade é o pagamento do valor integral à vista, mas como não houve oferta, o terreno foi vendido pela quarta e última opção. A primeira opção oferecida era do valor total à vista – R$ 2.017.540 milhões; a segunda era de 75% da avaliação à vista – R$ 1.513.155; e a terceira opção do valor integral avaliado com 25% de entrada e saldo em 30 parcelas. “Diante das dificuldades do mercado, a venda foi positiva”, analisa o leiloeiro.
A partir de agora o trâmite ocorre da seguinte maneira: é feita a guia de depósito dos 25%, o arrematante apresenta a documentação e depois no processo normal há um prazo para que o Ministério Público faça a expedição da Carta de Arrematação. Após isso, o terreno é transferido para o comprador, sendo que o imóvel fica alienado até o pagamento de todas as parcelas.
Falência
A Justiça decretou a falência da Buettner no fim de abril deste ano. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Brusque (Sintrafite), a falência levou em conta vários fatores, como os constantes atrasos nos pagamentos dos empregados, a falta de quitação com o FGTS e os problemas com fornecedores.