Topografia dá início aos trabalhos da duplicação da Antônio Heil
Deinfra iniciou levantamento para as desapropriações no trecho que vai do Limoeiro até a BR-101
Deinfra iniciou levantamento para as desapropriações no trecho que vai do Limoeiro até a BR-101
As movimentações para o início das obras de duplicação da rodovia Antônio Heil, no trecho que vai da lombada eletrônica do Limoeiro até a BR-101, começaram na semana passada. A topografia às margens da rodovia é o passo inicial para que o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) defina as áreas que serão desapropriadas durante a obra.
“Vamos começar a marcar as propriedades com a faixa de domínio que é de 35 metros, 17,5 metros para cada lado. Com isso, vamos cercar as propriedades e identificar as áreas atingidas pela nova obra. Os pontos que estiverem cercados e que não der para passar com a obra, vamos desapropriar”, afirma o engenheiro do Deinfra e responsável pela fiscalização da obra, Cleo Quaresma.
De acordo com ele, ainda é difícil precisar a área total de desapropriações já que o cadastramento em todo o trecho é antigo. “Teremos que refazer esse cadastramento das propriedades lindeiras da SC-486, por isso, vai demorar um pouco. Como ainda não foi assinado o contrato da consultoria, a obra não começou oficialmente, mas nós já estamos fazendo esse levantamento para adiantar”.
Quaresma afirma que este trecho é complicado, já que o número de empresas localizadas às margens da rodovia é grande. “Temos terrenos de várias empresas que invadiram a faixa domínio, então, teremos que ver como será feito porque o novo levantamento vai indicar quem invadiu e aí teremos que decidir se o proprietário recua o imóvel ou se teremos que entrar com reintegração de posse. O estado não pode pagar por um erro do proprietário”, diz.
Ele faz um pedido aos proprietários de terras às margens da SC-486. “Quem tiver alguma dúvida sobre a duplicação, peço que entrem em contato com a fiscalização do Deinfra e não construam nada, não aumentem seus muros, justamente para que a gente possa ter noção do que vai ter que ser desapropriado”.
A obra
O Consórcio Triunfo-Copasa, empresa que vai executar os 20 quilômetros da obra, já está se instalando no local e, dentro de 30 dias, os trabalhos devem iniciar. De acordo com Quaresma, as obras começarão nas proximidades da Epagri e do trevo da Petrobrás. “Pelo estudo preliminar que fizemos, ali são dois trevos que vão nos facilitar muito o futuro do tráfego. Além disso, vamos atacar também a confluência com a BR-101, onde teremos duas pontes para fazer, uma em direção a Itajaí outra em direção à Florianópolis, e também dois viadutos paralelos, de 210 metros cada um, na confluência da BR com a SC-486. São obras complicadas que seremos obrigados a estudar o planejamento de execução para que não comprometa o cronograma”, diz.
No total, a obra custará R$ 131 milhões. O prazo para a conclusão é de três anos.