Unifebe abre exposição histórica de trajes da Grande Imigração Italiana

Visitação está aberta ao público até 25 de junho no átrio do bloco A

Unifebe abre exposição histórica de trajes da Grande Imigração Italiana

Visitação está aberta ao público até 25 de junho no átrio do bloco A

Foi aberta, na noite desta terça-feira, 3, na Unifebe, a exposição Pelos Fios da História: uma reprodução da cultura das vestimentas dos imigrantes que vieram a Santa Catarina em meio à Grande Imigração Italiana, iniciada em 1875.

Foram recriados, de forma fidedigna, 12 trajes populares da época, utilizados por pessoas das regiões Trentino-Alto Adige, do Vêneto, da Lombardia e do Piemonte. A exposição está aberta ao público até 25 de junho no átrio do bloco A.

O trabalho é realizado pelo Curso de Design de Moda da Unifebe, em conjunto com o Grupo de Pesquisa História Memória e Patrimônio Cultural (HiMPaC), com coordenação de pesquisa da professora e reitora Rosemari Glatz.

As vestimentas são reproduções do que as pessoas das diferentes regiões costumavam utilizar no cotidiano. A reitora da Unifebe, Rosemari Glatz, esteve à frente das pesquisas. Em 2024, teve acesso a quatro museus etnográficos na Itália para verificar e estudar os italianos da época da Grande Imigração. Ela destaca o alto nível de fidelidade dos trajes em relação aos originais e a profundidade da pesquisa.

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“Nos foi permitido manusear, fotografar e filmar em detalhes as vestimentas tradicionais de cada região, para conhecer a cultura de vestir dos imigrantes. É muito difícil ter acesso a este tipo de acervo de longa data. Requer todo um zelo, mas enquanto universidade, isto nos foi possibilitado”, destaca.

A ideia da exposição surgiu por meio de um trabalho anterior, de reconstrução dos trajes de Anita Garibaldi. “Uma forma que identificamos para ensinar isso de forma concreta, ao mesmo tempo em que a gente homenageia os antepassados que vieram e seus descendentes, é um objeto de estudo, um laboratório livre”.

O espaço da exposição é composto por cordas navais, malas antigas, sacas empilhadas, âncora e timão, remetendo às rotinas portuárias nos trajetos que cruzaram o Pacífico e chegaram atracaram em diferentes locais do Brasil. Sons típicos dos portos também integram o local, reforçando a ambientação.

Ao fundo, está uma imagem no porto de Gênova, na Itália, de onde partiram muitas famílias. Cada par de trajes possui placas explicativas com informações históricas, geográficas e técnicas.

“É um espaço que nos faz lembrar que a história não se escreve apenas com palavras, mas também com gestos, objetos, atmosferas”, afirma a coordenadora do Curso de Design de Moda, Jô Rosa.

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Foto: João Vítor Roberge/O Município

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