Unifebe realiza projeto fotográfico inédito em parceria com o jornal O Município; conheça
Arquivos trarão de volta memórias que ainda permanecem vivas na cidade
Arquivos trarão de volta memórias que ainda permanecem vivas na cidade
O jornal O Município, em parceria com o Centro Universitário de Brusque (Unifebe), realizará a divulgação de um novo projeto fotográfico nomeado “Unifebe apresenta: Arquivo Histórico da Indústria Têxtil Catarinense”. Os arquivos serão disponibilizados toda sexta-feira, a partir deste dia 18.
Os documentos estavam guardados em um espaço anexo à Biblioteca Acadêmica Padre Orlando Maria Murphy, na Unifebe, onde desde 2019 está o Arquivo Histórico da Indústria Têxtil.
“As imagens que estarão nesse especial semanal do Arquivo Histórico são fragmentos de uma Brusque que era conhecida pelo som dos teares. De uma cidade que cresceu e se desenvolveu no entorno de três indústrias têxteis centenárias: Renaux, Buettner e Schlösser”, comenta a professora Rosemari Glatz, reitora da Unifebe.
Depois da criação do espaço, a universidade recebeu materiais de grande valor histórico da Companhia Industrial Schlösser e, recentemente, também da Buettner Indústria e Comércio.
Da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, a instituição tem somente o acervo pessoal e familiar do cônsul, já que o acervo referente à fábrica ainda permanece com a massa falida.
O diretor de Jornalismo e Operações do Grupo O Município, Andrei Paloschi, destaca o cuidado com o projeto.
“Os leitores do jornal terão acesso a fotos praticamente inéditas, com uma curadoria cuidadosa da Unifebe, de um período fundamental para a construção da Brusque que vivemos hoje. Para nós, é um orgulho sermos parceiros da instituição em mais um projeto”, diz Andrei.
Os trabalhos específicos do Arquivo Histórico da Indústria Têxtil Catarinense iniciaram em meados de 2019 e contaram com visitas de benchmarking a importantes Arquivos Históricos e Museus Nacionais.
Além disso, a equipe passou por treinamento com o médico alergista e imunologista, Dr Phelipe dos Santos Souza, sobre a higienização e tratamento dos materiais, visto que a maioria dos documentos data do século XIX. Os estudos contaram ainda, com uma consultoria sobre a documentação e conservação preventiva de acervos fotográficos, capacitando as bibliotecárias da Unifebe a manusear os materiais.
Para a digitalização dos itens que constam no arquivo, as imagens ficam armazenadas 24 horas em uma estufa para retirada da umidade. Com luvas de algodão, as fotografias são inseridas em uma mesa fotográfica com iluminação especial, que permite nitidez sem reflexo luminoso. O equipamento é composto por uma câmera fotográfica profissional, de última geração, conectada a um software que permite o tratamento das imagens.
“Dispor do maior acervo de fotografias e documentos das indústrias têxteis de Santa Catarina é devolver à comunidade os registros de sua própria história”, conclui a reitora.
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