Universidade de Brasília terá disciplina chamada “O golpe no Brasil”
Militância partidária 1
A esquerda burra tupiniquim protagoniza mais um episódio: o professor florianopolitano Luís Felipe Miguel, filho dos falecidos escritores Salim Miguel e Eglê Malheiros, está no meio de uma imensa polêmica no momento. Ele vai ministrar na Universidade de Brasília (UnB), a partir do dia 5 de março, como titular, uma disciplina criada recentemente chamada “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, que ontem levou o Ministério da Educação a acionar a Advocacia-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Federal para que seja apurada “improbidade administrativa” na iniciativa. É que o dinheiro do contribuinte vai pagar Miguel por tal sandice.
Militância partidária 2
Em postagem em rede social, o professor diz tratar-se de uma “disciplina corriqueira, de interpelação da realidade à luz do conhecimento produzido nas ciências sociais” e que aulas se alinham “com valores claros, em favor da liberdade, da democracia e da justiça social, sem por isso abrir mão do rigor científico ou aderir a qualquer tipo de dogmatismo”. Sem comentários.
Choradeira
O governador Eduardo Pinho Moreira que se prepare. Logo vai ver diante de si filas de correligionários do MDB implorando para que salve seus cargos comissionados, mesmo com a desativação, em março, de 15 das 35 Agências de Desenvolvimento Regional. As surdas brigas pelas sinecuras que já se notam nos bastidores, deixam claro que as ADRs foram e são, desde 2003, quando criadas (e se não forem extintas continuarão sendo) um cabide de empregos. E nada mais que isso.
Paradeiro
A direção geral da Polícia Federal avisou a delegados que a nomeação da colega Érika Marena para a chefia da Superintendência em Sergipe, transferida de SC, sairá logo no Diário Oficial. Designada ainda em 2017, não havia assumido por estar no epicentro da investigação interna que apura sua polêmica conduta na operação Ouvidos Moucos, sobre supostos desvios na UFSC, que resultou na prisão do então reitor, Luiz Carlos Cancelier, que se suicidou.
Último a saber
O deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB) teve que emitir uma nota sobre a desativação da Agência de Desenvolvimento Regional de Caçador e dizer que não foi informado ou consultado antecipadamente sobre a decisão. Está um clima pesado entre ele, lideranças de Caçador e a região, em relação ao governador em exercício.
Ministro
O plenário do Senado aprovou ontem a indicação do desembargador Alexandre Ramos, do TRT-SC, para ser o próximo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Aguarda-se agora sua nomeação pelo presidente Temer. Nascido em Porto Alegre, 51 anos, Ramos formou-se em Direito na UFSC, onde obteve o título de mestre em 1998. Juiz do trabalho de carreira, é desembargador do TRT-SC desde 2016.
Moção de apoio
O Conselho Estadual de Cultura foi a primeira entidade a apoiar oficialmente, através de moção, a mobilização de diversos grupos que questionam a lei federal 13.617/2018, sancionada pelo presidente Temer, que atribui ao município de Santa Teresa, no Espírito Santo, o título de “Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil” quando, comprovadamente, a deferência cabe a São João Batista, em SC. Foi na localidade de Colônia Nova Itália, onde se estabeleceram, em 1836, 132 dos 186 imigrantes que aportaram no então porto do Desterro (atual Florianópolis), transportados pelo navio Correio.
Autofinanciável
Será lançada hoje a segunda etapa do Programa Indústria Solar, iniciativa da Fiesc e das empresas Engie e Weg, que fornecem e instalam os sistemas, com o apoio da Celesc e das instituições financeiras BRDE e Cecred. Serão três modelos de geradores ofertados às indústrias catarinenses com preços diferenciados e condições especiais de financiamento, que tornam o investimento autofinanciável, já que o valor economizado na fatura da energia elétrica será próximo ao da parcela do financiamento dos sistemas fotovoltaicos adquiridos por meio do programa.
Culinária
A Epagri lança hoje em Itajaí, o seu primeiro cultivar de arroz especial para preparo de risoto: é o SCS123 Pérola, muito peculiar por seu formato e textura, o que o torna mais capaz de absorver sabores adicionados no preparo culinário. Estima-se que quando chegar ao mercado em escala, no próximo ano, custará cerca de R$ 12 o quilo.