Venceu a Série C quem errou menos; ao Brusque, cabeça erguida e foco em 2024

Quadricolor cometeu vacilos que um time com a qualidade do Amazonas não perdoaria; isto custou o título

Venceu a Série C quem errou menos; ao Brusque, cabeça erguida e foco em 2024

Quadricolor cometeu vacilos que um time com a qualidade do Amazonas não perdoaria; isto custou o título

João Vítor Roberge

Que derrota dolorida foi a do Brusque na final da Série C neste domingo, 22, contra o Amazonas. Após ter aberto o placar com Guilherme Queiróz, o quadricolor teve chances claríssimas de matar o jogo no primeiro tempo. Mesmo quando tinha menos posse de bola, a equipe estava bem, não sofria atrás, recuperava a bola rápido.

Em seu primeiro gol, o Amazonas aproveitou muito bem a chance, num vacilo total, numa rara falha de concentração do Brusque destes últimos meses. E o segundo gol, em um momento de desorganização defensiva, o artilheiro Sassá está no lugar certo, na hora certa. Como disse Luizinho Lopes na coletiva após o jogo, são detalhes que estariam a favor do Brusque na segunda fase, mas não estiveram na final. Não era dia.

O Brusque sentiu o golpe e demorou até voltar a ter chances. O restante do segundo tempo foi de pouco perigo para os dois lados. Edson Mardden fez defesa milagrosa na bomba de Alex Ruan aos 18 minutos, e o quadricolor nunca esteve mais perto de um empate. Um jogo equilibrado, entre dois ótimos times dentro da realidade da Série C. Venceu, merecidamente, quem errou menos. Foco em 2024.

Público e renda

O objetivo da diretoria do Brusque para a bilheteria da final não era outro além da renda. E, em sua proposta, foi muito bem sucedida: com 3.429 presentes, renda bruta de R$ 218.740, mais que o triplo da maior registrada pelo clube na Série C: R$ 60.005, no 4 a 3 sobre o Operário-PR, com 2.987 torcedores. A renda líquida da final foi R$ 165.501,52.

Lotar o estádio seria um bônus. A torcida quadricolor deu a impressão de estádio lotado e fez uma bonita festa, reconhecendo um ano vitorioso e de recuperação. A esta altura, qualquer debate sobre preços e estratégias sobre público no estádio fica um tanto defasado, já que o Brusque não voltará a jogar no Augusto Bauer tão cedo.


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