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Verão de 2019 foi o mais quente dos últimos três anos em Brusque

Temperatura média da estação atingiu 26,2ºC

Levantamento feito com base nas estações do blogueiro de O Município, Ciro Groh, mostra que a temperatura média do último verão foi a mais alta nos últimos anos.

Entre dezembro de 2018 a março deste ano, a média da temperatura ficou dentro do normal, alcançando 26,2ºC. Em comparação com os anos anteriores, esse verão foi o mais quente desde 2015, que atingiu 26,4ºC.

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No entanto, conforme o levantamento realizado por Groh, o verão mais quente foi o de 2014, com média de temperatura de 27,1ºC.

O verão começou com temperaturas elevadas na cidade, com termômetros atingindo os 40,2ºC no Centro de Brusque e sensação térmica de 55ºC. A temperatura foi registrada na tarde de 3 de janeiro e foi considerado o mais alto do verão pelo blogueiro.

O calor foi intenso no primeiro mês do ano e as temperaturas amenizaram apenas em fevereiro quando a estação meteorológica de Groh registrou 16,6ºC no bairro Santa Luzia, no amanhecer do dia 5. Segundo ele, o valor foi o mais baixo registrado durante toda estação. Março alcançou a média de 26,3ºC e foi considerado por Groh como “dentro da média histórica”.

 

 

Previsão para a estação

Com a chegada do outono, as frente frias chegam com mais frequência ao Sul do país e serão as principais responsáveis pelas chuvas no estado. Conforme o relatório da previsão climática da Epagri-Ciram, o fenômeno El Niño deve causar nebulosidade e chuva frequente no Estado.

O El Niño tem como característica o aquecimento anormal da superfície das águas do Oceano Pacífico.

No entanto, em abril o volume de chuva diminuirá em relação aos meses anteriores. A previsão de média mensal para o planalto e litoral é de 80 a 140 milímetros. Já para o oeste e meio oeste a média é de 120 a 200 mm.

As massas de ar frio, que começaram a chegar em Santa Catarina neste mês, terão menos intensidade devido ao fenômeno El Niño. Elas serão mais abrangentes a partir de maio e podem trazer mais chances de geada para o estado.

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Além disso, os ciclones extratropicais atuam com mais frequência no estado. Com isso, as consequências são mar agitado com ressaca causando perigo na navegação no litoral catarinense e vento intenso.

As temperaturas devem cair gradativamente em abril quando as massas de ar frio se aproximam causando geada fraca especialmente no Planalto Sul, em decorrência do fenômeno El Niño.

Em maio as massas de ar frio chegam ao sul do país e causam frio mais abrangente, mas não será prolongado.