Vereador do Vale do Itajaí conhecido como “Diabo Loiro” é absolvido após matar padrasto
Júri reconheceu legítima defesa
Júri reconheceu legítima defesa
O júri popular que aconteceu nesta terça-feira, 31, no Fórum da Comarca de Indaial, absolveu o vereador da cidade Diego Pandini, conhecido como “Diabo Loiro”, dos crimes de homicídio contra o padrasto e tentativa de homicídio contra o irmão, ocorridos em maio de 2014. Vereador foi absolvido após 13 horas de julgamento pela tese de legítima defesa.
Segundo o advogado criminalista Franklin Assis, a tese de legítima defesa foi inclusive compactuada pela acusação, o que resultou na absolvição de Pandini. Foram oito anos desde o início do processo até a presente data em que a de legítima defesa foi confirmada pelo conselho de sentença.
“Não há motivos para comemorar, pois há uma vítima, uma morte, e isso deve ser levado em consideração. Mas conseguimos comprovar a tese de legítima defesa, que foi inclusive compactuada pela acusação, e por isso o vereador Diego Pandini foi absolvido dos crimes”, explica, o advogado.
No julgamento foram ouvidas testemunhas de acusação e defesa, além do interrogatório do réu. Ainda conforme o advogado, durante os debates, acusação e defesa convergiram nas teses reconhecendo que o vereador agiu em legítima defesa.
Para Diego Pandini, que hoje atua como vereador em Indaial, é um momento de alívio. “Como o meu advogado falou, não há o que comemorar, mas o peso que sai das minhas costas hoje, por críticas muitas vezes usadas politicamente contra mim. Hoje acaba isso graças a minha advocacia e toda a equipe Franklin Assis. É um momento que nos faz pensar e repensar em ser uma pessoa cada vez melhor”, fala Pandini.
Durante o julgamento ficou comprovado que na noite do crime, em 13 de maio de 2014, Jair de Andrade e Guilherme de Andrade, foram até a casa de Pandini com a intenção de brigar. Eles estavam alcoolizado e alterados.
Segundo as testemunhas, pai e filho jogaram pedras na residência e o chamavam para fora, sob xingamentos.
Na ocasião a avó de Pandini, na época com 72 anos e com problemas de mobilidade, tentou intervir e acabou ferida, momento em que o vereador apareceu para defender a avó. Após alguns minutos de briga entre os três, Jair de Andrade acabou ferido na cabeça, o que causou sua morte alguns dias depois.
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