Vereador solicita ao Banco Central ampliação do atendimento ao público
Ofício foi enviado por Prudêncio Neto ao Banco Central, no fim de outubro, para que bancos de Brusque
Ofício foi enviado por Prudêncio Neto ao Banco Central, no fim de outubro, para que bancos de Brusque
O vereador Roberto Prudêncio Neto (PSD) enviou no fim do mês de outubro um ofício ao Banco Central (BC) solicitando a ampliação do horário de atendimento das agências bancárias de Brusque. Com isso, Prudêncio pretende que os bancos funcionem das 10h às 16h, atendendo uma reivindicação antiga da população brusquense. “Fui procurado por várias entidades e também por empresários reclamando do horário curto de atendimento das agências bancárias em Brusque. Temos várias exemplos de cidades da região que já trabalham nesse horário estendido”, afirma.
O vereador já havia entrado com um projeto de lei na Câmara de Vereadores para ampliar o horário de atendimento, no entanto, o projeto foi retirado de pauta, já que não havia amparo legal para este projeto no legislativo. “Retirei o projeto porque o legislativo pode interferir no horário de atendimento bancário de uma cidade com mais de 250 mil habitantes. No caso de Brusque, não se encaixa e a mudança deve ser feita pelo Banco Central, por isso, fiz esse requerimento aprovado por unanimidade pelos vereadores com dados do município e solicitando essa alteração”, diz.
De acordo com ele, se aprovada, a mudança trará mais comodidade à população. “A população seria melhor atendida. Agora, aguardamos a manifestação do Banco Central sobre o assunto, mas acredito que temos chance de conseguir a mudança já que os bancários já cumprem horário interno até às 16h, então seria necessário apenas um ajuste no período de atendimento ao público”, destaca.
O presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brusque, Mário Luiz Dada, afirma que a ampliação do horário de atendimento ao público é viável, no entanto, é preciso que os banqueiros contratem mais funcionários. “Para o bancário não tem problema desde que tenha mais gente para trabalhar. Os caixas tem um turno de seis horas, então um banco com seis caixas, abre o atendimento com três e fecha com mais três, esse é o horário de pico dos bancos. Trabalhando até às 16h, o movimento aumentaria em pelo menos 50% e tornaria a ter mais filas. Para aumentar o horário, os bancos devem aumentar, no mínimo, em 30% o número de caixas”, diz.
Chance remota
Dada acredita que a possibilidade do Banco Central autorizar a ampliação do horário de atendimento em Brusque é remota. “As cidades em que foi alterado o horário como Itajaí, Blumenau, Lages, Chapecó, Joinville, tem mais de 250 mil habitantes, mas o horário é das 11h às 16h. Somente Florianópolis, como as demais capitais, que tem o horário das 10h às 16h. Essa é a norma que o Banco Central tem, em outras cidades desconheço a alteração do horário”, destaca.
Prudêncio, no entanto, afirma que Timbó e Pomerode já atendem em horário estendido. “Não é apenas cidade grande que já trabalha nesse horário. Queremos equiparar Brusque”, diz.
Dada, porém, afirma que Timbó e Pomerode trabalham em horário normal. “Soube dessa informação, liguei para as agências, e elas confirmaram que trabalham das 10h às 15h. Não sei de onde veio essa informação”.