Vereadores de Brusque aprovam reajuste salarial aos servidores públicos da prefeitura

Percentual inclui revisão de 4,87% da inflação e 0,13% de aumento real; professores terão atualização maior

Vereadores de Brusque aprovam reajuste salarial aos servidores públicos da prefeitura

Percentual inclui revisão de 4,87% da inflação e 0,13% de aumento real; professores terão atualização maior

A Câmara de Vereadores de Brusque aprovou na terça-feira, 8, o projeto de origem do Executivo que concede a revisão geral anual aos servidores públicos municipais, estabelece reajuste adicional, e dispõe sobre o reajuste específico para os profissionais do magistério da Educação Básica. O texto foi deliberado em regime de urgência, aprovado por unanimidade e posteriormente encaminhado para a sanção do prefeito André Vechi (PL).

O PL estabelece que os vencimentos dos servidores da administração direta e indireta do Executivo serão atualizados de acordo com a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos últimos 12 meses, que fechou em 4,87%, mais 0,13% de aumento real, totalizando 5%.

Para os professores, está previsto um reajuste complementar de 1,27%, destinado à adequação ao Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público, totalizando 6,27% de reajuste.

O auxílio-alimentação dos servidores, instituído por lei, ficou definido em R$ 750. Todas as determinações têm efeitos retroativos a março deste ano. Já a partir de abril, o reajuste de 4,87% será aplicado também ao benefício de auxílio-transporte e de diárias concedidas aos trabalhadores.

Parecer favorável

Antes da votação do plenário, quando submetido à apreciação conjunta das comissões legislativas de Constituição, Legislação e Redação (CCLR) e de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira (CFOFF), o PL recebeu parecer favorável.

A CCLR registrou que a proposta “está em conformidade com a Constituição Federal, garantindo o direito à revisão geral anual e ao cumprimento do Piso Salarial Nacional para o magistério”. Por sua vez, a CFOFF apontou “que as despesas estão previstas no orçamento do município, tendo sido anexadas tanto a estimativa de impacto orçamentário quanto a declaração do ordenador de despesa, na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

As comissões se posicionaram, ainda, a respeito do mérito do projeto: “Entendemos que a revisão salarial proposta é um direito constitucional dos servidores, visando à recomposição inflacionária e à valorização dos profissionais, especialmente no magistério”.

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