Vigilância em Saúde de Brusque explica sobre lesões causadas pela varíola dos macacos

Grau de severidade é medido pelo número de lesões que o paciente apresenta

Vigilância em Saúde de Brusque explica sobre lesões causadas pela varíola dos macacos

Grau de severidade é medido pelo número de lesões que o paciente apresenta

Uma das consequências da varíola dos macacos são as lesões causadas na pele dos pacientes infectados pela doença. As erupções cutâneas são semelhantes com espinhas e até mesmo a catapora, podendo ser confundidas.

A diretora de Vigilância em Saúde, Ariane Fischer aponta que a diferença está na forma de crescimento da ferida. Segundo ela, os ferimentos ocasionados pelo vírus Monkeypox crescem de forma mais uniforme.

As feridas são tratadas de acordo com a conduta médica, e geralmente são utilizados cremes e pomadas. “As lesões são consideradas feridas, e todas as feridas precisam de cuidado para não aumentarem e deixarem marcas maiores. Se orienta não coçar as lesões, pois as mãos e unhas podem acabar levando germes para as lesões”, explica a diretora.

Evolução das lesões

Na maioria dos casos, as lesões ocasionadas pela doença se iniciam no rosto e se espalham para as demais partes do corpo. No entanto, no surto atual, em muitos casos os pacientes estão apresentando lesões na região anogenital. De acordo com a nota técnica da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), as lesões progridem, no geral, dentro de 12 dias entre o estágio de máculas para pápulas, vesículas, pústulas e crostas.

“A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode ter semelhança com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai”, explica a nota técnica.

Após a cicatrização das lesões, a recomendação é que o paciente use protetor solar e evite pegar sol por pelo menos seis meses, para não escurecer as cicatrizes ocasionadas na pele.

Nível de gravidade

“Existe um score para avaliar o grau das lesões (números). Dependendo do grau podem haver complicações severas, que podem aparecer mais comumente em pessoas com imunidade debilitada”, destaca Ariane.

A severidade é medida pelo número de lesões, sendo que de 100 a 250 é um nível grave e mais de 250 lesões é considerado muito grave. Além disso, a doença também causa insuficiência respiratória, sepse – uma infecção no sangue, confusão, hepatomegalia – aumento do fígado, adenomegalia cervical com disfagia – ínguas grandes, e a desidratação.

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