Vôlei de areia de Brusque busca título inédito no Jasc

Após amargarem a prata numa disputa alucinante no ano passado, Josi e Piluca tentam conquistar inédito ouro para a cidade

Vôlei de areia de Brusque busca título inédito no Jasc

Após amargarem a prata numa disputa alucinante no ano passado, Josi e Piluca tentam conquistar inédito ouro para a cidade

O vôlei de areia de Brusque busca um título inédito. Mas algo que já é rotina para uma experiente jogadora que vai representar a cidade em Itajaí. Ganhar os Jogos Abertos de Santa Catarina já faz parte da vitoriosa carreira da atleta Josi. Natural de Concórdia, a melhor jogadora da modalidade em Santa Catarina já venceu por dez vezes a competição. Uma das exceções foi no ano passado, quando a medalha dourada escapou por pouco das mãos da atleta em uma disputa intensa com Andrea e Paola de Itajaí. A partida terminou com vitória das adversárias num tie-break alucinante que acabou em 16 a 14 para as rivais.

Em 2013, foi a primeira vez que Josi fez dupla com a brusquense Piluca. Esta última jogadora, de 46 anos, é a precursora do vôlei de praia na cidade. Em Jogos Abertos também já conseguiu papel de protagonismo, com dois segundos e dois terceiros lugares. O troféu de campeão, no entanto, ainda não faz parte da galeria da jogadora, que ficou muito abalada com a perda do título no ano passado. “Até hoje a gente ainda não sabe como perdeu aquele título. É algo que fico remoendo”, diz Piluca, ainda lembrando os detalhes da fatídica partida. “Quando estava 14 a 13 para gente, tivemos a chance de fechar a partida em um saque da Josi no meio das atletas. Era para elas ficarem confusas, mas ela se saíram bem e após este lance viraram o jogo”, comenta.

Um anos depois, Josi se inspira na trajetória da companheira e amiga para fazer com que a dor da prata se torne na felicidade com o ouro em 2014. “Estamos fazendo um sacrifício bem grande para buscarmos esta medalha”, relata.
A derrota em 2013 serviu como experiência para as atletas, que chegaram como principais candidatas a levantar o título. O sonhado primeiro lugar, que coroaria ainda a amizade entre as jogadoras, que sempre sonharam em jogar juntas, não veio, mas restou o fortalecimento para que os treinos se intensificassem para a conquista este ano.

“Acredito que vamos ainda mais fortes, até mesmo pela questão do entrosamento. Ano passado fizemos uma grande competição, mas perdemos por detalhes”, diz.

Desde a derrota, as atletas têm trabalhado com foco voltado para a oportunidade de lutar novamente pelo título da competição. O planejamento de treinos foi intensificado. Atualmente as atletas se preparam no Clube Esportivo Guarani e na praia do Estaleirinho, em Balneário Camboriú. A Fundação Municipal de Esportes também atendeu um pedido especial das atletas como suporte para a conquista do inédito ouro. Contratou o técnico Nelsinho para o comando da dupla. Ele substitui Vladimir Neubuser o Vlade, no comando técnico das jogadores. “Foi um pedido das próprias atletas, pois elas precisavam de um treinador com um pouco mais de experiência. Acreditamos que com este ‘empurrãozinho’ elas possam trazer esta medalha de ouro que passou tão perto o ano passado”, diz o superintende da FME, Deivis Silva.

Nelsinho terá uma função fundamental no desempenho de Brusque no vôlei de areia. Além de treinar Josi e Piluca, de quebra vai representar a cidade junto com Bryan no naipe masculino. “É uma dupla muito forte, algo que Brusque nunca teve. Com certeza, eles também entram com chances de conquistar medalha”, destaca Piluca.

 

A competição

A disputa do vôlei de areia inicia apenas na quarta-feira. Um dia antes haverá o congresso técnico para definição do formato da competição. Será o momento também em que os representantes de Brusque irão conhecer os adversários. Segundo Piluca, além de Brusque, Itajaí, Balneário Camboriú e Florianópolis são os favoritos para levantar o título no feminino. As atenções estão voltadas, sobretudo, para as algozes do ano passado. Agora anfitriãs da competição. “Infelizmente, é lá este ano. Com toda a torcida favor delas (Andrea e Paola). Elas são uma das mais fortes que a gente têm para enfrentar”, observa Piluca.

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