“Voltar à Fenajeep é voltar à vida”: público comenta o retorno do evento em Brusque
XXVIII edição acontece depois de dois anos sem a competição
XXVIII edição acontece depois de dois anos sem a competição
Já se passaram quase três anos desde a última edição da Festa Nacional do Jeep (Fenajeep) em junho de 2019. Foram dias de muita ansiedade pelo retorno do maior evento Off-road do país, que é realizado em Brusque. E a alegria com a realização desta edição é perceptível em todos os lugares do evento.
Conforme o presidente do Brusque Jeep Clube, Rafain Walendowsky, a expectativa para esse ano é a melhor possível. “Na pandemia, cada vez que o evento foi cancelado, a gente via que a tristeza era muito grande. Esse ano nós andamos muito em outros eventos e o pessoal estava esperando muito pela Fenajeep. A expectativa é que seja uma das maiores edições de todos os tempos”, afirma.
O desejo pelo retorno do evento também é perceptível pelo número de inscrições. Rafain conta que todas as vagas para competições e passeios estão esgotadas, assim como espaços de exposição.
A falta da Fenajeep para a equipe “No 12 GaiolaClub”, de Saudades, Oeste catarinense, foi além do sentimento. Sem a competição o veículo ficou muito tempo parado e precisou de uma manutenção maior, inclusive colocar um motor novo. O preparador e presidente da equipe, Gustavo Niederle, 42 anos, revelou que o tempo sem o evento foi utilizado para fazer melhorias.
Para Gustavo, participar do evento vai além da competição e o retorno era muito esperado. “Voltar à Fenajeep é voltar à vida. Aqui é onde a gente encontra todo mundo. Independente de qualquer campeonato, qualquer competição que tenha a nível de Brasil, é aqui que todo mundo se encontra”, declara.
Para a equipe J.C.M & Amigos, de Manhuaçu, Minas Gerais, a Fenajeep é um evento que faz a diferença. Composta pelos pilotos Ricardo Alexandre, 46 anos, Lucas Eller, 23 anos, e Neco Eller, 48 anos, a equipe compete, em diferentes categorias, pela quarta vez no evento.
Competidor pelo Aspirado 4×4, Neco afirma que o evento representa o Off-road e comenta sobre o retorno. “Esses dois anos que a Fenajeep ficou sem acontecer a gente sentiu muito. Acredito que toda equipe que corre na Fenajeep viu a falta que faz porque é um evento que realmente faz a diferença no Brasil. É um evento que representa o Off-road, representa o jeep cross no Brasil e no mundo”, diz.
Seu filho Lucas, que afirma ter herdado a paixão do pai pelo Off-road, compete no Aspirado 4×2 e conta a importância da competição. “Aqui é uma evolução. Toda vez que a gente vem, a gente evolui bastante. Tanto com o carro, quanto com a pilotagem. Foi difícil ficar tanto tempo sem a Fenajeep”, revela.
O piloto Ricardo, da categoria Turbo 4×4, tem grande expectativa de conquistar o seu primeiro troféu nesta edição. Para ele, participar do evento é um sonho. “A Fenajeep é uma coisa diferente, vem piloto de todos os lados. Participar da Fenajeep é um sonho para todo mundo”, afirma.
O brusquense Lucas Lang, 22 anos, cresceu junto com o evento. Desde pequeno ele já estava de olho nas competições, das quais passou a participar no ano de 2014. Ao longo das seis edições que participou, o agora piloto conquistou dois pódios da Gaiola 4×2 Aspirada.
Mesmo com os anos parados, Lucas segue com a sede por vitórias. “Eu sou bicampeão da Fenajeep e esse ano eu vou buscar o tricampeonato. Eu vim para ganhar, não saio daqui sem estar em primeiro lugar”, afirma. “A Fenajeep hoje, para mim e para todas as pessoas que correm, é tipo uma Fórmula 1 do Off-road, é o maior evento que existe no país”, constata.
A família De Pieri, de Tubarão, Sul catarinense, fortalece a paixão pelo Off-road. Membro há quase 20 anos de Jeep Clube, Danilo compartilha o amor pela categoria com a família e traz mulher, filho e filha para curtir o evento há cerca de 15 anos.
Para ele participar de Jeep Clube é fazer parte de uma família. “O jipeiro é uma família. Não tem estado, não tem cor, não tem raça, não tem nada, é tudo jipeiro e tudo amigo”, diz.
Além das competições e reencontros, a Fenajeep também é um espaço importante de negócios para os expositores. Vinicius Hoffmann, sócio-diretor da PS Amortecedores, conta que o evento traz ótimos resultados para o comércio, principalmente no pós-venda.
“Sentimos bastante falta do evento, o comércio ficou mais lento. O setor não parou, mas esse ano vai ser bom porque os clientes vão ver os produtos de perto e não pela internet. Para nós é muito importante o retorno da Fenajeep. Bastante vendas são feitas no evento, mas o pós-venda da Fenajeep movimenta o ano todo”, conta.
Sábado, 18
– 13h – Início do Jeep Cross
– 16h – Encerramento do Jeep Cross
– 16h30 – Início do Gaiola Cross
– 18h – Encerramento Desafio Fenajeep
– 19h30 – Encerramento do Gaiola Cross
– 21h – Encerramento do Salão Off-Road
Domingo, 19
– 8h – Abertura de bilheteria e estacionamento
– 9h – Início do UTV
– 10h – Abertura do Salão Off-Road
– 10h – Início Desafio Fenajeep
– 11h30 – Encerramento do UTV
– 13h – Início do Jeep Cross
– 15h – Encerramento do Jeep Cross
– 15h – Encerramento do Desafio Fenajeep
– 15h30 – Finais do UTV, Gaiola Cross e Jeep Cross
– 17h – Arriamento da bandeira
– 17h30 – Premiação das categorias
– 18h – Encerramento da 28ª Fenajeep
Entradas
– Quinta-feira, 16: R$ 30
– Sexta-feira, 17: R$ 30
– Sábado, 18: R$ 40
– Domingo, 19: R$ 40
– Passaporte para todos os dias: R$ 70
Estacionamento
– Carro: R$ 30
– Moto: R$ 15
Estudantes e idosos pagam meia entrada (exceto Passaporte). Para crianças de até 10 anos a entrada é livre.
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