Waguinho Dias explica pênalti cobrado por Rodolfo Potiguar: “É o cobrador oficial de pênaltis”
Técnico comenta a derrota do Brusque diante do Hercílio Luz
Técnico comenta a derrota do Brusque diante do Hercílio Luz
O técnico Waguinho Dias respondeu às perguntas dos jornalistas após a derrota do Brusque para o Hercílio Luz neste domingo 30, pela terceira rodada do Campeonato Catarinense.
Ele explicou os motivos de Rodolfo Potiguar cobrar o pênalti da equipe no segundo tempo, comentou as condições do elenco, suas ideias para o jogo e criticou a equipe pelos gols sofridos de bola parada.
Ouça na íntegra abaixo e leia algumas aspas:
“Foi treinado [o pênalti], eu já sabia. Nós também temos ali o Crislan, que também bate, ele [Rodolfo Potiguar], e o Luiz Antônio, que vêm treinando. Mas ele é o batedor oficial, e tem treinado bem. Infelizmente, hoje, o goleiro feliz.”
“Precisamos que eles joguem, que se adaptem rapidamente. Na parte física, não tem o que fazer. Agora eles têm que entrar em campo e conseguir o ritmo de campo, competitividade, e só tem uma maneira: jogando.”
“Pensamos assim: O Hercílio Luz deve vir nos atacar, deve vir uma brecha. O Diego Jardel vai pegar a bola e acabar enfiando estas bolas para o Fernandinho e para o Alex Sandro, que são velozes, com as entradas-surpresas do Zé Mateus e do próprio Luiz Antônio.”
“O que eu não esperava era levar um gol de escanteio, de bola parada, logo no início, e depois tomar um outro gol em uma bola de cruzamento que não poderia ser cruzada nunca, nós estávamos com a bola, e o Tito acabou fazendo em cima da nossa zaga. Então Você toma dois gols, eles vieram totalmente para trás, e quando vêm para trás, o Diego Jardel não consegue mais jogar. Porque ele fica enfiado no meio dos zagueiros e não havia nenhuma maneira de lançamento, porque eles ficaram totalmente atrás.”
“Coloquei acabando o Alex Sandro de centroavante e o Fernandinho ali na esquerda para que nós pudéssemos fazer com o Zé Mateus pela direita e o Luiz Antônio. Deu resultado, fizemos o gol. Colocamos mais atacantes ainda, fizemos o gol de empate. Agora, levar o terceiro gol, aí é difícil, né. Fica complicado.”
“Reação. Tivemos um pênalti perdido, dois gols que não havíamos tomado ainda. Você sente o baque. To falando do ser humano que está lá dentro, do atleta. Você toma dois gols (um de bola parada, que foi ridículo), você perde o pênalti, e eles têm que jogar. E nós fizemos a reação, tivemos dois gols. Lógico, isto é positivo.”
“No segundo tempo, o Hercílio Luz não jogou, e mesmo no primeiro. Ele chegou em algumas bolas com algum perigo depois, mas não teve posse de bola, imposição. O Brusque jogou o tempo todo.”