Waguinho Dias comenta responsabilidade no clássico e pede apoio da torcida
Treinador falou sobre diversos temas em coletiva de imprensa nesta terça-feira
Treinador falou sobre diversos temas em coletiva de imprensa nesta terça-feira
O técnico Waguinho Dias esteve presente no Augusto Bauer nesta terça-feira, 1º, para a coletiva de imprensa antes do clássico contra o Marcílio Dias, marcado para as 19h desta quarta, 2, no estádio, pela quarta rodada do Campeonato Catarinense. Após a coletiva, a equipe treinou diversas situações de jogo no Gigantinho, com bolas paradas ofensivas e defensivas, contra-ataques e saídas de bola.
O treinador reforça a importância de uma vitória no clássico e destaca o momento favorável ao Marcílio Dias, que vem de vitória elástica sobre o Próspera.
“É o clássico da região. É a rivalidade do Vale. É uma situação importante também para o Brusque de ter a vitória, estamos jogando em casa. Precisamos de vitórias em casa. Cria-se, além da rivalidade, uma responsabilidade grande de vitória. Então será um jogo realmente, muito difícil. Eles venceram o último jogo por 3 a 0, isto cria uma confiança, um entusiasmo muito grande. E vamos em busca da nossa primeira vitória.”
Waguinho Dias segue destacando que o time ainda não está pronto, e que os adversários que o Brusque enfrentou até aqui têm vantagem em questões físicas e de entrosamento por terem iniciado a pré-temporada antes e realizado mais jogos-treinos. “Os três adversários que enfrentamos estão nas primeiras colocações.”
O treinador afirma que a única forma de ter mais jogadores aptos, que estão no plantel atualmente, é colocá-los para jogo. Ele reconhece a falta de opções para atuar como centroavante. Atualmente, apenas Crislan faz a função. Ele não considera João Paulo, de 21 anos, como pronto para jogar no momento. Guilherme só deverá estar apto fisicamente na reta final da primeira fase.
“A única situação que eu peço para a diretoria (e nem peço, é uma conversa nossa diária) é sobre um substituto do camisa 9.”
Na coletiva após o jogo contra o Hercílio Luz, Waguinho Dias classificou o primeiro gol sofrido na partida como “ridículo”. Perguntado, nesta terça-feira, 1º, sobre o uso da palavra e sobre se estaria responsabilizando os jogadores mais do que o normal, o treinador minimizou a situação e explicou a fala.
“Ridículo é tomar gol de bola parada sendo que nós temos três jogadores no primeiro pau, sabíamos que a bola viria ali. (…) Só tinham um dentro da área no meio, que está na frente do nosso goleiro, o Jordan. Ele afasta, a bola acaba passando pelo Airton e o Vitinho faz o gol. Ridículo é você perder uma bola no primeiro pau com três homens. Então isto não quer dizer que é falha de atleta, dos jogadores, que estou jogando [responsabilidade] aos jogadores. Nem um pingo disso. Mas nunca. Nem pensem nisso.”
“Houve, num momento, a falha. Como houve a falha [no gol] com o Tito. Ele vem de frente, numa bola cruzada, e acabou ganhando. É uma falha. Isto não é acusar o Ianson, acusar o Wallace, nada. Ao término do jogo, eu e o Wallace fomos embora de carro, e, eu dei a carona e ele falando justamente: ‘nós erramos ali, professor, nós não poderíamos ter errado. Nós tomamos um gol que não se pode tomar nunca’. Palavras do Wallace. Então ninguém está jogando nas costas de ninguém, não”, completa.
“Ao torcedor que entendeu mal, peço desculpas a você, mas não interprete mal, não. Acho que isto nem passou pela cabeça de quem me conhece no dia a dia dos treinamentos.”
“Nosso desempenho não está mal. Precisa melhorar, mas está bem. Além do desempenho, ali tem que ser uma motivação maior, uma entrega maior. Principalmente uma equipe vibrante. A equipe tem que vibraar num clássico desses. Peço para que a torcida venha e faça a parte dela. Incentive, vibre, faça com que cada atleta vibre.”
“Do que estamos precisando? De apoio. Nós também queremos vencer, sabemos do que é ganhar um clássico. Quanto mais o torcedor jogar conosco, nos incentivar, vibrar, pode ter certeza que os atletas vão corresponder dentro de campo. E a resposta do atleta é honrar a camisa. Correr, dar carrinho, ir em todas as bolas. Buscar e acreditar em todas.”