Sem dar esperanças, Brusque tem suas últimas chances de salvação
Fragilidade ofensiva foi constante em um ano repleto de erros
Fragilidade ofensiva foi constante em um ano repleto de erros
O Brusque vive o resultado do que foi construído desde a pré-temporada, em uma série de erros em todas as frentes: diretoria, comissão técnica e jogadores.
Um elenco fraco para a Série B foi reforçado com bastante atraso na segunda metade do ano. Houve atraso para demissões, houve erros de treinadores, e houve incompetência em campo para arrancar mais pontos ao longo de todo o campeonato.
O Augusto Bauer demorou entre quatro e cinco meses além do prometido. Jogar em casa era algo apontado como a solução mágica de um time que não vence como visitante há mais de oito meses. E lesões em excesso complicam ainda mais uma missão já terrível.
Os resultados dos adversários têm dado uma força, proporcionam o sentimento de “se ganhar pode dar certo”. E o Brusque teve diversas oportunidades para deixar a zona de rebaixamento até agora. Agora depende de muita coisa, inclusive de sorte.
A partir da chegada de Marcelo Cabo, o quadricolor tinha 13 jogos (ainda tem quatro), diversos confrontos diretos em casa e margem de erro perto de zero. São partidas em que a pressão é enorme e tudo pode acontecer, inclusive nada. O nada, aliás, é a especialidade do ataque quadricolor em 2024. E isto se sobressai a fatores externos como erros de arbitragem.
Chegam três derrotas seguidas, em contextos diferentes, e as perspectivas de permanência estão penduradas em uma possibilidade matemática. Marcelo Cabo, como Luizinho Lopes e Luizinho Vieira, não consegue um ataque que faça o que é necessário. E, nos momentos decisivos, tem faltado, além de qualidade, frieza.
E nesta terça-feira, 5, o Brusque enfrenta o Botafogo-SP no Augusto Bauer, talvez no seu ponto mais baixo da temporada.
Brusquense, Ivete Appel foi escolhida Brotinho do Mês do Carlinhos Bar nos anos 60: