Acusados de tráfico de drogas são presos e um segue foragido, no Steffen
Edite Nunes, 34 anos, e Sidney Felício, 32, foram presos durante operação entre a Polícia Civil e Militar
Edite Nunes, 34 anos, e Sidney Felício, 32, foram presos durante operação entre a Polícia Civil e Militar
Duas pessoas foram presas na manhã desta terça-feira, 26, Edite Nunes, 34 anos e Sidney Felício, 32, acusadas de tráfico de drogas, na rua João Frederico Steffen, no bairro Steffen.
A operação conjunta entre a Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) e Polícia Militar, ocorreu após os órgãos receberem diversas denúncias anônimas.
Após uma série de investigações e comprovações de que no local havia a comercialização de drogas, o delegado, responsável pela operação, Alex Bonfim Reis, pediu o mandado de busca e apreensão na casa.
Durante o cumprimento, haviam na casa, além dos dois principais suspeitos, mais quatro usuários de drogas.
Todos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil para prestarem depoimentos. Segundo o delegado, ainda falta o cumprimento de um mandado de prisão, contra o proprietário da casa, Adolfo Steffen Neto, o Adolfinho, que alugava o local para o comércio.
“Ele também já é um velho conhecido da polícia e tem passagens por tráfico de drogas. Então, ele alugava a casa e ganhava uma porcentagem do que era vendido no local, além de também comercializar”, conta Reis.
Edite e Felício eram quem residiam na casa e faziam o tráfico, na maioria das vezes, via Whatsapp. Edite inclusive, seria a responsável por buscar a droga em outros estados para vender na cidade.
Com a chegada da polícia no local, os acusados tentaram se desfazer das drogas e jogaram dentro do vaso sanitário.
Na casa apenas uma pequena quantidade de drogas, sendo crack e maconha, foram encontradas, junto com uma quantia de dinheiro e um aparelho celular.
Reis acredita que mais drogas poderiam ter sido apreendidas, mas que devem ter sido escondidas em outro local, ou terem sido desfeitas ao ser percebida a presença da polícia.
“Hoje é cada vez mais difícil para a polícia apreender grandes volumes. Não é porque não tem, é porque os traficantes estão mais cautelosos, e escondem melhor”, diz.
Porém, o delegado acrescenta que o mais importante não é a quantidade apreendida, mas sim a consistência das provas em desfavor dos acusados.
“Temos provas suficientes de que ali havia realmente um ponto de drogas. Temos testemunhas, filmagens, identificação de usuários, realização de termos circunstanciados, o que auxilia muito”.
O delegado afirma que com a prisão dos acusados, a comunidade próxima ao local terá um pouco de paz.
“Por isso incentivamos sempre às pessoas que sofrem com esse mal, para que denunciem para as polícias Civil e Militar”, diz.
Felício deve ser encaminhado para a Unidade Prisional Avançada (UPA) de Brusque e Edite para o Presídio de Tijucas.
As buscas agora estão voltadas para Adolfinho, que deverá ser apresentado nas próximas horas na delegacia.