Um lugar essencialmente boêmio, que busca criar experiências para os clientes desde a arquitetura à gastronomia, sem esquecer da coquetelaria com inesquecíveis coquetéis a base de cachaça. O Botequim Guanabara inaugurou quinta-feira, 3, num evento que recebeu convidados para debutar oficialmente em Florianópolis o metro quadrado mais carioca da ilha.
Fernando Martins, idealizador do projeto, conta que o Guanabara faz parte do novo momento do Floripa Shopping, com intenção de fortalecer as operações gastronômicas do mall, sem contar nas reformas e atualizações na fachada que estão ocorrendo em paralelo no empreendimento. “O shopping há algum tempo tem interesse em abrir uma operação nesse padrão. Como já empreendi em bar e restaurante enquanto morei Brasília, e foi sucesso, então resolvi fazer a marca e criar esta operação, agora em Florianópolis”, conta Martins, que considera levar o Botequim Guanabara a outros shoppings do país.
A chef Bel Hagemann, uma sumidade quando se fala em comida de boteco, assina o cardápio da casa e reserva os sábados para servir feijoada. Conhecida nacionalmente após participar do quadro “Fecha a conta Boteco”, do programa Mais Você, faz sucesso em Florianópolis quando está no comando da cozinha. “Boteco tem uma proposta de cozinha retrô, e o cardápio do Guanabara tem referências muito portuguesas, como a sardinha. Clássicos do Rio de Janeiro são indispensáveis, entre eles o bolinho de feijoada, sanduíche e coxinha de pernil”, antecipa a chef.
A carta de drinques é do bartender Lucas Siqueira, de Curitiba. O desejo de Siqueira foi trazer uma coquetelaria clássica, sem dispensar criações autorais. “Busquei referenciais brasileiras e inclui na carta, até fazendo uma brincadeira com o nome de cada bebida, como o Daiquiri de Copa, que é a marca registrada da casa e leva a impressão da calçada de Copacabana na face da taça”, conta.
A arquitetura também é um ponto chave na concepção do Botequim Guanabara. A arquiteta Maria Fernanda Sant’Anna conta que a inspiração é muito além do cenário carioca. As pesquisas chegaram até os restaurantes de Lisboa e Barcelona. “Já tínhamos o nome Botequim Guanabara, e a intenção foi trazer um pouco dos anos dourados do Rio de Janeiro para a arquitetura de um botequim fora de seu contexto. A iluminação foi um ponto chave, e elementos contemporâneos mesclam-se com algo mais antigo e industrial”, revela a arquiteta.
Confira nas fotos de Ana Carolina Borba quem esteve no evento, que teve até apresentação da Escola de Samba Consulado.