A Siderquímica está investindo aproximadamente R$ 10 milhões para desenvolver o primeiro laboratório avançado de pesquisa em biotecnologia têxtil das Américas, em Brusque. Com o equipamento, Santa Catarina não só mantém sua posição de destaque no setor, mas também se torna referência em tecnologia avançada para práticas ESG – Sustentabilidade, Social e Governança.
Tudo isso é viabilizado pela parceria com a Colorifix, uma inovadora tecnologia desenvolvida no Reino Unido, que trará para o laboratório o primeiro biofermentador para aplicação têxtil, com previsão de inauguração neste mês.
“O projeto entre a Siderquímica e a Colorifix começou há três anos, na Inglaterra, quando nos reunimos com os fundadores da tecnologia e ficamos profundamente impactados pelo seu potencial inovador. Essa parceria está fortemente alinhada aos princípios da economia verde. Vemos com grande entusiasmo as possibilidades que esse projeto traz, especialmente em termos de redução de carbono e tratamento de efluentes, questões cada vez mais relevantes para o mercado”, declara Ferdinando Bonetti, CEO da Siderquímica.
A inauguração deste laboratório promete transformar o processo de tingimento de tecidos, com a tecnologia de modificação genética que utiliza o DNA de cores encontradas na natureza para criar pigmentos por meio de microrganismos, otimizando o consumo de água, tornando os processos mais sustentáveis.
Segundo Odirlei Krenchinski, head comercial da Siderquímica, a “Colorifix permite uma redução significativa na emissão de CO₂ em comparação com as técnicas tradicionais de tingimento de tecidos, o que representa um avanço substancial no controle das emissões de gases de efeito estufa. Essa diminuição é alcançada graças a eficiência do processo biotecnológico, que demanda menos energia e recursos naturais, tornando-o uma alternativa sustentável para a indústria têxtil”.