Ao completar seis anos, grupo de fotos antigas de Brusque chega a 17 mil membros

Curto Fotos Antigas já resgatou diversos registros antigos no Facebook

Ao completar seis anos, grupo de fotos antigas de Brusque chega a 17 mil membros

Curto Fotos Antigas já resgatou diversos registros antigos no Facebook

Com seis anos de criação, o grupo Curto Fotos Antigas de Brusque atrai cada dia mais seguidores. Até nesta terça-feira, o grupo do Facebook estava com 17.088 curtidas. Criado na noite de 27 de outubro de 2011 pela professora de história Jaqueline Kuhn, a iniciativa tem como propósito “compartilhar imagens e histórias do passado da cidade e sua gente”.

Por meio do canal é possível relembrar histórias, momentos e até mesmo conhecer o que foi vivido há décadas por famílias tradicionais do município. “Minha ideia deu certo, mas só transformou-se em sucesso popular porque contou com o apoio, confiança e colaboração de muitos brusquenses de nascimento ou de coração”, afirma Jaqueline.

Ela lembra que a ideia para criar o grupo surgiu quando passou a viver as primeiras experiências nas redes sociais. Na época, fazia parte de um grupo fechado chamado “Fui Adolescente nos Anos 80”, criado por Heloisa Bohn.

“Ali, por vezes, eram postadas fotos de Brusque no passado. Mesmo fugindo ao tema, muitos gostavam e se manifestavam. Então, mesmo novata e conhecendo quase nada sobre a ferramenta Facebook, decidi criar um específico”, explica.

Para o início do projeto, Jaqueline já tinha um arquivo considerável, pois como professora de história, já havia realizado várias pesquisas. Além disso, ela pode dispor do acervo do centenário Colégio Cônsul Carlos Renaux, onde estudou e trabalha desde 1992.

“O grupo é aberto, pois como tive dificuldades para entrar no ‘Fui Adolescente…’, quis algo que pudesse ser fácil para as pessoas. Mas jamais imaginaria que alcançaria mais de 17 mil membros, muito menos que tivesse fôlego para os anos de vida”, comenta.

Como é um grupo muito heterogêneo, Jaqueline revela que nem sempre foi fácil administrá-lo. “Há os que estão desde o princípio, os que estão chegando. Os que sabem tudo sobre o mundo digital e os que criaram suas contas agora. Os que conhecem profundamente nossa história e os que nunca viram o Palacete Renaux”.

A tarefa de Jaqueline é feita na medida do possível, dentro dos horários que pode exercer o trabalho voluntário. “Acho que o grupo acabou por fomentar o debate sobre assuntos como a importância da história e da arquitetura para a manutenção da nossa identidade. Percebo que as pessoas se importam, há sentimentos diante de uma velha história, imagem ou casarão”, diz.

Emoção a cada nova imagem
Jaqueline conta que o grupo já revelou muitas fotos que, com o tempo, haviam se perdido. Porém, essa visão de foto rara também é muito relativa e pessoal.

“Diante de uma nova descoberta eu vibro, me emociono. Mas, nem sempre o que me agrada é considerado precioso aos demais historiadores, ou tem o maior número de curtidas no grupo”, informa.

Para Jaqueline, a iniciativa do grupo foi dela, mas a longevidade e sucesso alcançado durante esses seis anos é mérito de todos. “Sou grata a todos que já estiveram e aos que ainda estão interagindo. O trabalho é coletivo”.

Parcerias
A criadora do grupo afirma que há instituições que também lutam para persistir com a ideia e manter viva as lembranças de antigamente, como a Sociedade Amigos de Brusque (SAB), Instituto Aldo Krieger (IAK) e Museu de Azambuja.

Estudantes de diversas universidades, atores, pintores, escritores, poetas, e vários outros cidadãos também têm discutido e colocado em pauta estes temas. “Nunca se falou tanto sobre isto, da importância da história. São sementes que germinam”, diz.

Participe do grupo
Acesse o grupo no www.goo.gl/48sbDV e participe!

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