Após contrair dengue, guabirubense fica em quarto lugar em ultramaratona no Rio de Janeiro

Além dele, competidores brusquenses também participaram da corrida

Após contrair dengue, guabirubense fica em quarto lugar em ultramaratona no Rio de Janeiro

Além dele, competidores brusquenses também participaram da corrida

O guabirubense Marcos Boss, de 27 anos, ficou na quarta colocação geral em uma competição de corrida de trilha realizada no Rio de Janeiro, no último fim de semana. Além dele, competidores brusquenses também participaram. Quando iniciava sua preparação, o atleta contraiu dengue e teve os treinamentos prejudicados.

A prova do Transmantiqueira Ultra Trail foi realizada no pico das Agulhas Negras na madrugada de sábado, 28. O percurso chegou a cerca de 2,5 mil metros de altitude. Os competidores correram uma distância de 70 quilômetros.

Os brusquenses, Cristian Civinski e André Ricardo Silva também participaram da prova dos 70km. Civinski conseguiu a 24ª colocação geral e a sétima em sua categoria, já André foi 20º colocado geral e o sétimo em sua categoria. Cerca de 88 atletas participaram desta prova. Correndo o percurso de 42km, o brusquense Marco Antonio Simão ficou na 20ª posição.

Arquivo pessoal

Preparação

Marcos é corredor há tempos e tem se especializado em ultramaratonas. A Tutan Trail não foi a única prova realizada pelo atleta neste ano, ele também participou da Indomit Ultra Trail, realizada em São Paulo. A preparação para as competições começou logo em janeiro.

Após a corrida dos 80km, da Indomit, na semana seguinte o atleta contraiu dengue e ficou cerca de duas semanas sem poder treinar. “Me abalou muito o psicológico para esta prova. Não me achava capaz de completá-la”.

O grupo chegou no Rio de Janeiro na sexta-feira, 26. A largada ocorreu no sábado, 27, às 4h.

Prova

Inicialmente, Marcos tinha o intuito apenas de finalizar a prova, visto que, os 30 primeiros quilômetros eram só de subidas. ”Senti uma grande dificuldade, pois minha água já tinha acabado. Corri quase 19km sem água, sem nenhum point”.

Na segunda parte do percurso, o guabirubense conta que foi onde passou a sentir dores. “Corri boa parte do trajeto junto com o terceiro colocado. Até que, no km 46, ele conseguiu abrir uma boa vantagem”, conta.

O corredor não se preocupou, pois sabia que muita coisa ainda poderia acontecer em uma ultramaratona.

“Achei uma prova muito bonita, com um visual de tirar o fôlego, mas também bem dura, muito técnica”, ressalta Marcos.

Arquivo pessoal

Final

Próximo ao final, no km 70, outros competidores disseram que ele poderia alcançar a terceira posição, pois o outro competidor estava há poucos minutos à sua frente. ”Decidi não buscar, mas sim dar o meu melhor. A partir daquele momento eu já estava com muitas dores”.

O corredor finaliza ressaltando que a sensação de finalizar a prova foi muito boa. E, principalmente, por ter se importado apenas em dar o seu melhor e não em garantir alguma colocação do pódio.

Arquivo pessoal

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Voluntária do CVV de Brusque conta como é a rotina de quem ajuda a evitar tentativas de suicídio:


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