Após perder o pai com leucemia, professora de Brusque descobre hidrocefalia e pede ajuda para tratamento
Gabriela de Souza precisa fazer uma cirurgia de R$ 40 mil e pede apoio da população
Gabriela de Souza precisa fazer uma cirurgia de R$ 40 mil e pede apoio da população
A professora Gabriela de Souza, de 27 anos, luta contra o tempo para não perder a visão. A jovem, moradora do bairro Paquetá, em Brusque, descobriu em fevereiro deste ano, uma hidrocefalia de longa data que está afetando a região ocular e usou as redes sociais para pedir ajuda.
O diagnóstico veio no momento em que Gabriela se recupera da perda do pai, Ivair de Souza, que morreu há cinco meses vítima de leucemia. A professora conta que os primeiros sintomas da doença vieram enquanto cuidava dele. Ela passou a sentir fortes dores de cabeça e escurecimento da visão.
“Tudo começou ano passado quando eu acompanhava meu pai no tratamento. Eu sentia muitas dores de cabeça, mas achava que era o meu emocional por causa do sofrimento que eu estava passando com ele e me tratava apenas com remédios para enxaqueca. Como as dores não passavam, no mês de dezembro fui em uma oftalmologista particular e nos exames mostraram que minhas retinas estavam inchadas, daí eu fiz uma ressonância no encéfalo que mostrou que eu estou com hidrocefalia”, explicou Gabriela.
A hidrocefalia trata-se de uma doença neurológica causada pelo acúmulo de líquido nos ventrículos cerebrais, que pode ser causado pela obstrução ou dificuldade de absorção ou ainda por hiperprodução de líquido cefalorraquidiano, levando ao aumento da pressão intracraniana e à deterioração neurológica.
No caso de Gabriela, essa pressão intracraniana tem afetado a visão dela. A brusquense precisa de uma cirurgia para colocar um aparelho que fará a drenagem do líquido dos ventrículos dilatados até o abdome. O procedimento custa cerca de R$ 40 mil na rede particular de saúde e, por isso, a professora usou as redes sociais para pedir apoio.
“Estou tentando a cirurgia pelo SUS [Sistema Único de Saúde], mas percebi a demora já na marcação da consulta com o neurologista, então precisei fazer particular. Tem sido bem difícil, não superei a morte do meu pai e agora apareceu esse problema. Tenho recebido o apoio da minha família e amigos, me dando força e me animando e assim vou seguindo com a esperança de fazer essa cirurgia e poder seguir a minha vida”, contou Gabriela.
Nas redes sociais, a jovem reforça a gratidão pelo apoio que vem recebendo. Os interessados em ajudar a professora Gabriela de Souza, podem enviar colaboração de qualquer valor para o PIX 10423865951.
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