Atendimento oncológico pelo SUS no Hospital Azambuja depende de aval de comissão e secretária

Habilitação parte do Ministério da Saúde, mas "autorização provisória" pode vir do governo do estado

Atendimento oncológico pelo SUS no Hospital Azambuja depende de aval de comissão e secretária

Habilitação parte do Ministério da Saúde, mas "autorização provisória" pode vir do governo do estado

O Hospital Azambuja está perto de receber habilitação para atuar na realização de procedimentos oncológicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O credenciamento depende do aval da Comissão de Intergestores Bipartite (CIB) e da Secretaria de Estado da Saúde. O assunto deve entrar na pauta de reunião da CIB entre a primeira e segunda semana de maio.

O diretor-administrativo do Hospital Azambuja, Gilberto Bastiani, afirma que não basta somente o processo passar pela CIB e secretaria, pois é necessário a habilitação federal, via Ministério da Saúde. Entretanto, há expectativa de que a secretária de estado da Saúde, Carmen Zanotto, realize uma habilitação estadual, permitindo o atendimento.

“A secretária pode fazer um credenciamento estadual, como ela vem fazendo com outras especialidades. Assim, já conseguimos trabalhar”, explica o administrador do hospital. “Provavelmente, ela fará isso”, acredita.

Fachada do Hospital Azambuja. Foto: Carina Machado/Hospital Azambuja

A demanda da oncologia pelo SUS no Azambuja vem sendo levada aos parlamentares catarinenses. Os deputados estaduais Antídio Lunelli (MDB) e Carlos Humberto Silva (PL) receberam solicitações referentes à habilitação quando visitaram o hospital recentemente.

Um dia após visitar o Azambuja, Carlos Humberto teve uma conversa com a secretária Carmen Zanotto, na terça-feira, 23, e levou a demanda do hospital. Ele afirma que a secretária prometeu passar o assunto à comissão.

“Estive no hospital para entregar uma emenda e me passaram que eles têm total interesse na habilitação. Levei isso ao conhecimento da Carmen Zanotto. Disse para ela levar isso a Brasília. O estado dá a chancela, mas quem faz o custeio é o Ministério da Saúde. Tendo a resposta positiva da comissão, o hospital poderá buscar o custeio junto ao ministério”, diz o deputado.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de a habilitação partir da secretária, Carlos Humberto reconhece que esta seria uma opção, mas afirma que não foi solicitado a ele que ocorresse dessa forma. “O que me pediram é para que o governo do estado dê o ‘ok’ para que se possa buscar o custeio em Brasília”.

Encontro entre secretária Carmen Zanotto e deputado Carlos Humberto. Foto: Rubens Cardiga

Demanda antiga

Gilberto Bastiani avalia que a habilitação vai ocasionar em uma melhora nos atendimentos oncológicos. Atualmente, pessoas que necessitam passar por tratamento deste tipo pelo SUS precisam buscar outros municípios. Na maioria das vezes, conforme Gilberto, o encaminhamento é para Blumenau.

“A habilitação é um sonho antigo do Hospital Azambuja, para auxiliar o estado nos procedimentos de oncologia, desde a primeira consulta do paciente até o procedimento cirúrgico se necessário”, destaca o administrador.

A demanda do atendimento oncológico via SUS é antiga no Hospital Azambuja. Ainda conforme Gilberto, a busca pela habilitação ocorre desde 2017. Em breve, o “sonho antigo” deve ter um desfecho.


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