ÁUDIO – Luan Carlos, após Vasco x Brusque: “A gente vai treinar bastante este último terço”
Treinador destacou insuficiência de treinos de finalização, mas aprovou comportamento do quadricolor
Treinador destacou insuficiência de treinos de finalização, mas aprovou comportamento do quadricolor
O técnico Luan Carlos respondeu às perguntas dos jornalistas após a derrota do Brusque para o Vasco, nesta quinta-feira, 26, pela nona rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Luan Carlos explicou as escolhas para a partida, utilizando Toty, Zé Mateus, Rodolfo Potiguar e Alex Ruan à frente da linha de zaga. Também comentou sobre a formação utilizada para a partida, o setor ofensivo, a forma de jogar em São Januário e a arbitragem
Escute a coletiva abaixo e leia algumas aspas:
“Faltou a gente treinar algumas ações da fase ofensiva, na zona de finalização. Acho que a gente podia, lógico, ter qualificado mais. Quando um atleta perde um gol, não é um erro individual. É uma tomada de decisão, e tomada de decisão é treinada. Então a gente vai treinar bastante este último terço. Acho que a gente conseguiu fazer uma fase de criação e construção muito boa. Chegamos no último terço e algumas decisões talvez não foram bem tomadas.”
“Fica muito fácil eu chegar aqui e fizer ‘ah, mas fulano perdeu um gol, ciclano perdeu outro gol, e por isso a gente não alcançou a vitória’. Isto é muito simples, qualquer um identifica da arquibancada. Minha função não é essa. Minha função é chegar lá, treinar eles no dia a dia, aprimorar estas tomadas de decisão, desenvolver trabalho, para qualificar ainda mais nossos jogadores.”
“A escolha foi mais por função do que por posição. A gente queria marcar num bloco médio-alto, o Toty tem muita força para este primeiro combate. E a gente entendia que podia nos dar isto com qualidade, como deu em alguns treinos. Então a gente teve a confiança de fazer esta ação e de dar espaço para o Pará poder jogar por dentro. O Pará tem uma construção muito boa. E com o Toty jogando ali pelo lado, a gente dava mais liberdade para o Pará fazer estas ações. Foi mais ou menos por aí nossa tomada de decisão.”
“Falta treino. A gente tem que treinar, que qualificar. Não vejo possibilidade de mudança sem treino. E quando falo treino, quero dizer treinos, no plural. Porque a gente tem que repetir, fazer ações. E não é ficar colocando eles para chutar no gol lá, não é isso. É tomar melhores decisões, a decisão de antecipação, por exemplo, a decisão de correr em L na última linha adversária. Vamos trabalhar muito estas tomadas de decisão no último terço, estas infiltrações na área. E aí, com o tempo, a gente vai conseguir desenvolver e potencializar melhor nossos atletas.”
“A gente precisa de um camisa 9 de referência. Hoje temos no elenco, mas estão lesionados. Então, acho que a própria entrada de um camisa 9 com as características da função pode facilitar também este último terço nosso.”
“Acho que a formação ficou muito boa. Os atletas entenderam, tentaram fazer. Estou muito triste pela derrota, mas muito contente com que os atletas tentaram fazer. Abraçaram a ideia, tentaram executar. São atletas muito inteligentes. Óbvio que o pouco tempo de trabalho não te condiciona a ter hábitos, as ações não saíam com tanta naturalidade.”
“É uma formação que foi específica para este jogo, não sei se vai ser utilizada novamente. Cada jogo é uma história. Temos uma semana toda aí para ver o elenco, conhecer de fato, colocar as cartas sobre a mesa, conhecer melhor os jogadores.”
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