ÁUDIO – Waguinho Dias critica arbitragem após derrota: “o segundo gol atrapalhou, e muito, a partida”; ouça a coletiva
Técnico quadricolor destaca influência da arbitragem no placar final de Brusque 2x3 Vila Nova
Técnico quadricolor destaca influência da arbitragem no placar final de Brusque 2x3 Vila Nova
O técnico Waguinho Dias respondeu às perguntas dos jornalistas após a derrota do Brusque para o Vila Nova, pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
O treinador criticou a arbitragem pelo pênalti marcado a favor do Vila Nova, e reclamou de um pênalti que acredita que devesse se marcado ao Brusque, no segundo tempo. Ele também falou sobre a questão defensiva da equipe e sobre a previsibilidade do Vila Nova, que mesmo assim conseguiu a vitória sobre o Marreco.
Ouça na íntegra abaixo e leia algumas aspas:
“Sabíamos que o Vila Nova ia vir com três zagueiros. Na nossa preleção, falamos do perigo que seriam as bolas aéreas. Ele tinha os três zagueiros muito altos — Xandão, Renato e Donato — e dois atacantes também — Clayton e Rafael Silva. Então nós tínhamos noção disso. Sabíamos que não deveríamos provocar escanteios, faltas (…), tudo era previsível.”
“E nós sabíamos que com três zagueiros e só dois volantes, teríamos o meio-campo para jogar. Só que nós tivemos a infelicidade de o Evandro não estar tão bem hoje, e de o gramado não deixar nós tocarmos a bola. Então nós não fomos criativos, mas fizemos um gol. A partir do momento em que fizemos um gol, que foi de bola parada também, infelizmente tomamos este gol que nós sabíamos que era muito perigoso.”
“E depois, veio a infelicidade de um pênalti. Que não houve, não teve e não foi do Jhon Cley. Revimos várias vezes, existem pessoas especializadas que são do apito e dizem que não foi, e infelizmente aquele 2 a 1 acabou interferindo no momento psicológico, emocional. Dois a um, difícil de jogar, e quando inicia o segundo tempo, um chute de fora da área, e tomamos um gol. Aí foi três. Aí vocês viram. O Vila Nova não criou, o Vila Nova não chegou mais, ficou lá atrás. Fizemos todas as substituições para que jogássemos em cima deles. Criamos mais uma oportunidade de gol e não foi suficiente.”
“Aquele segundo gol acabou atrapalhando, e muito, a partida. Num lance que não foi pênalti, o Jhon Cley coloca a cabeça, ela bate sem intenção alguma, sem o braço aberto. E o Vila Nova acabou fazendo o segundo gol naquele momento, em uma virada. Você faz um gol, leva um gol de bola parada, que sabíamos que seria a dificuldade, e leva a virada com um gol um pênalti que todos acharam que não foi… Gente, não é fácil. Então estou com o torcedor. E veio no segundo tempo, um pênalti, da mesma maneira, ele nem foi olhar. O Edu pegou a bola para ir para o pênalti, ele estava próximo, e foi pênalti para nós. Infelizmente, ele não deu.”
“Não é o setor defensivo. Estamos julgando os gols que estamos tomando somente em cima de duplas [de zaga]. E não é na dupla. Somos nós, é o meio-campo que deixou passar, é o ataque que não marcou lá na frente. Nós estamos treinando e trabalhando para isto. Nós estamos, a todo instante, dando a qualidade, principalmente de marcação, e dando emocionalmente, para que isto não ocorra. Mas hoje, especialmente hoje, acho que não tem nada a ver [com a defesa], eu acho que a arbitragem influenciou demais, principalmente no emocional dos atletas.”
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Waguinho