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Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Auxílio-medicamento: servidor prefere pagar do que receber o remédio de graça, diz sindicato em campanha

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Auxílio-medicamento: servidor prefere pagar do que receber o remédio de graça, diz sindicato em campanha

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O Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque (Sinseb) divulgou material informativo conclamando o funcionalismo a se manifestar contrariamente ao projeto de lei da prefeitura que traz mudanças no auxílio-medicamento dos servidores.

Trata-se de uma proposta que limita a concessão do auxílio somente a medicamentos não disponíveis no sistema público de saúde. Hoje, a prefeitura repõe 50% do valor gasto com qualquer medicamento, independente de haver ou não distribuição gratuita.

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No material distribuído, o sindicato alega razões burocráticas para contrariar o projeto, faz uma comparação entre o atual sistema e como ficará se o projeto for aprovado.

Nessa toada, a propaganda do Sinseb cita “enormes aborrecimentos” pelos quais o pobre servidor público terá que passar, como, por exemplo, ir até o posto de saúde do seu bairro para retirar a receita. Também é citado como pormenor altamente negativo do projeto de lei a possibilidade de receber medicamentos genéricos.

Mas o ponto que mais chama a atenção na peça informativa é uma frase que está em destaque: “o servidor quer continuar com a opção de pagar metade do medicamento ao invés de ir até o posto e receber de graça”.

Trata-se de um verdadeiro disparate, em tempos de falta de recurso, que a comodidade do servidor público esteja à frente do interesse público pela economicidade, que é o objetivo do projeto de lei, evitar gastos desnecessários.

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Todas as situações listadas pelo sindicato em seu material de divulgação são corriqueiras para a população, que precisa seguir passos burocráticos para conseguir receita e medicamentos no SUS.

Pelo que se lê da peça, o sindicato considera o servidor público uma casta superior, a quem devem ser dados privilégios especiais que a população nem de longe sonha em ter. Se já há tamanha má vontade em perder um privilégio periférico, imagina quando for colocada à mesa discussão sobre cortes mais profundos.

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