Brusque segue levando a melhor em uma longa sequência de jogos decisivos

Quadricolor tem sido um adversário extremamente indigesto a diversas equipes, mas dificuldades para balançar as redes persistem

Brusque segue levando a melhor em uma longa sequência de jogos decisivos

Quadricolor tem sido um adversário extremamente indigesto a diversas equipes, mas dificuldades para balançar as redes persistem

João Vítor Roberge

O Brusque está invicto há oito jogos, com quatro vitórias e quatro empates, e não houve um destes confrontos que não tivesse um caráter decisivo. Em seis deles, o que valia era a sobrevida no Campeonato Catarinense, de um modo ou de outro; em outros dois, tratava-se da Copa do Brasil e de tudo que a envolve, incluindo as premiações.

São vitórias que mostram a força do elenco e da comissão técnica. Ninguém pode acusar o time do Brusque de não lutar, de não buscar, de não querer. Esta sequência sem derrotas é obtida mesmo com atuações que, de forma geral, deixaram bastante a desejar.

Os exemplos mais claros são os das partidas da Copa do Brasil, longe do problemático Estádio das Nações. Contra o ABC, os donos da casa perderam muitas chances de gol antes de o quadricolor conquistar uma classificação num enredo genial, a partir do golaço de Alex Ruan.

Neste domingo, contra o Marcílio Dias, o Brusque conseguiu se recuperar de um primeiro tempo bem modesto e iniciar uma ótima atuação na segunda etapa. Dominou o rival em pleno Gigantão das Avenidas e merecia o gol, mas voltou a esbarrar num problema coletivo e crônico: seu próprio ataque.

Olávio e Guilherme Queiróz tiveram raras oportunidades. Em geral, tem faltado esta definição, tem faltado chegar um pouco mais inteiro na frente. Diego Tavares, Dentinho e Cristovam tiveram as principais finalizações contra o Marcílio. E quando tava tudo certo, faltou ainda uma pontinha de sorte.

Nos pênaltis, o Brusque mostra ainda mais seu lado copeiro. É a sexta disputa de pênaltis consecutiva, a segunda em menos de uma semana, que o quadricolor vence. As cobranças têm sido excelentes, e Matheus Nogueira aproveita estes momentos para consolidar cada vez mais seu lugar na história do clube.

Para as semifinais, o Avaí é favorito. O jogo de ida é em campo neutro, o Leão tem o melhor ataque da competição e a volta será na Ressacada lotada. Com a melhor defesa e um retrospecto favorável, o Brusque tem condições de chegar à final pelo terceiro ano consecutivo.

Em Joinville

O Brusque vai ser mandante na Arena Joinville durante as semifinais do Campeonato Catarinense em Joinville. Por um lado, é uma pena porque trata-se de uma viagem mais longa para o torcedor, mas talvez o Estádio das Nações jamais devesse ter sido tratado pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) como possibilidade. Foram muitas dores de cabeça para todos os envolvidos.


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