Caminhoneiros desrespeitam sinalização e utilizam pontes interditadas para veículos pesados no Dom Joaquim

Diretor de Trânsito de Brusque afirma que serão instaladas novas placas e que fiscais atuarão nas horas de intenso movimento

Caminhoneiros desrespeitam sinalização e utilizam pontes interditadas para veículos pesados no Dom Joaquim

Diretor de Trânsito de Brusque afirma que serão instaladas novas placas e que fiscais atuarão nas horas de intenso movimento

Motoristas estão desrespeitando a sinalização em duas pontes interditadas no bairro Dom Joaquim, em Brusque. As estruturas ficam localizadas nas ruas DJ-003, conhecida como rua Beira Rio, que foi interditada para veículos pesados em meados de julho; e na rua João Biachini. A prefeitura chegou a colocar alguns tubos de concreto para evitar o trafego desses veículos nos locais, assim como as placas de sinalização.

No entanto, diversos moradores flagraram os caminhões passando pelas estruturas. Devido ao espaço restrito, alguns veículos ficam presos na barragem, ocasionando problemas no trânsito local.

O autônomo Ricardo Bernz relata que utiliza as vias com frequência e já presenciou algumas vezes os veículos tentando passar pelas estruturas. Ele pontua a falta de respeito por parte dos motoristas de caminhões com a sinalização existente nos locais.

Segundo ele, na segunda-feira, 7, foi registrado mais um caso na ponte da rua João Bianchini. Na ocasião, o caminhão não conseguiu passar e ficou preso na barragem. A situação ocorreu no fim da tarde e, devido ao grande volume de veículos, um congestionamento se formou no local.

“Nós constatamos isso com muita frequência, é comum. Outro dia aconteceu em outra ponte, também no bairro Dom Joaquim, que está interditada. Ela também tem esses tubos, é a mesma situação, então é corriqueira. Falta um pouco mais de conscientização por parte dos motoristas de caminhão, principalmente, pois se ela foi interditada, é porque há algum risco”.

Ele explica que usa esses caminhos com o carro, o que é permitido, e comenta que os tubos de concreto deixaram a via estreita, o que demanda mais atenção dos motoristas. Mesmo assim, há caminhoneiros que se arriscam nas estruturas. Além disso, o autônomo também diz que há cones e placas sinalizando os locais.

“Quando o caminhoneiro chega lá e vê que a ponte está interditada, ele é pego de surpresa, mas ele vai tentar passar por preguiça de dar o retorno, pois é muito longe. Para atravessar o rio ele precisa vir até a ponte que liga o Souza Cruz ao Rio Branco, que é a ponte mais nova”, comenta.

Caminhoneiros desrespeitam sinalização e utilizam pontes interditadas para veículos pesados no Dom Joaquim
Ricardo Bernz/Arquivo pessoal

Novas placas

O diretor de Trânsito da Secretaria de Infraestrutura Estratégica, Renato Bianchi, afirma que está ciente da situação e que, ainda nesta semana, a pasta deve colocar novas sinalizações nas pontes. Segundo ele, as placas que informavam a proibição do tráfego de veículos pesados que estavam nos locais foram arrancadas.

Renato explica que os itens foram vandalizados e alguns até passaram com o caminhão em cima. “Alguns chegam até a ponte e como não conseguem passar, eles estão forçando e ‘abrindo’ um pouco os tubos, mesmo com barro dentro. Alguns não conseguem fazer e estão voltando de ré, fazendo manobra no pátio de uma empresa que fez a calçada recentemente”, diz.

Fiscalização

O diretor afirma que haverá fiscalização no local por parte da Guarda Municipal de Trânsito conforme o andamento das obras de macrodrenagem na rua João Bauer, no Centro. A intenção é colocar os servidores nos horários de pico para orientar a população e evitar que outros caminhões passem pelas estruturas.

“Infelizmente, as placas estão lá, está sinalizado, mas se não tem fiscalização o pessoal não tem educação”. Renato pontua que a restrição para veículos pesados existe para evitar danificar mais a estrutura, “não que vai chegar a cair, mas corre o risco”.

“Está sinalizado, mas infelizmente a ignorância da população está cada vez maior. Ou você tem que ter um cão de guarda lá para fiscalizar e multar, e eles vão se sentir prejudicados e injustiçados, ou infelizmente não respeitam a sinalização. A partir do momento que a pessoa tira a carteira de motorista ele sabe ler e escrever, mas não sabe interpretar um ‘desvio obrigatório”, finaliza.


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