Tempos atrás, em uma de minhas idas ao Alto Vale, pude observar de forma especial, dentre outras belezas naturais presente ao longo de todo o trajeto, o rio Itajaí-Mirim, desde suas cabeceiras em Vidal Ramos, até Brusque.
Fui surpreendido com vários cenários exuberantes, como a casa pertencente à família Stoltemberg, na praça que leva o mesmo nome:
Sem falar no prazer que tive em conhecer pessoas simples e honestas, como o Sr. Ivo Leoni (In Memoriam) e sua esposa D. Malva, lá na localidade de Ourinhos, em Botuverá.
Foi uma conversa muito proveitosa por sinal, onde relataram suas lutas no interior, na vida do campo. Não vi a hora passar!
Segui viagem e no centro da cidade de Vidal Ramos encontrei a junção de dois ribeirões, cada um deles tendo suas águas brotando na Serra dos Faxinais.
É esse o ponto de partida do rio Itajaí Mirim, que mais adiante, vai passar pelo município, Brusque.
Ao longo de seu percurso, já na localidade de Salseiro, pude observar as pedras expostas em seu leito:
Descendo o Vale, o rio vem “ganhando corpo” com a chegada de mais afluentes. Uma das coisas que me chamou atenção foi o baixo nível, efeito da forte estiagem que atingiu toda SC na ocasião dos registros.
Resultado disso são os bancos de areia expostos. Abaixo, temos imagem de Botuverá:
Chegando a Brusque, pude notar que toda a beleza antes observada havia ficado para trás.
Exceção de Cristalina, no bairro Dom Joaquim, onde registrei esta bela foto:
Seguindo por Brusque, cada vez mais se torna explícita a ação do homem, que de forma egoísta e muitas vezes sem medir as consequência de seus atos, vem deixando sua marca na natureza:
Abaixo, uma linda imagem, onde os brusquenses podem acompanhar uma parte da cidade vista do alto:
Concluo a matéria deixando estes registros, feitos na localidade de Fazenda Rio Bonito, em Vidal Ramos: