Com salários atrasados, funcionários da Buettner fazem paralisações

Os 600 trabalhadores da empresa decidiram parar as atividades no início de cada turno em forma de protesto

Com salários atrasados, funcionários da Buettner fazem paralisações

Os 600 trabalhadores da empresa decidiram parar as atividades no início de cada turno em forma de protesto

Os trabalhadores da Buttner realizaram duas paralisação nesta quinta-feira, 18 de julho. Uma às 5h, e a segunda às 13h. A terceira paralisação, no início do terceiro e último turno, está agendada às 21h20. 

Na última assembleia do Sintrafite, realizada na sexta-feira, 12 de julho, os funcionários da Buettner estipularam um prazo para que a direção da empresa fizesse o pagamento integral dos salários referentes ao mês de junho. 

O prazo final para o pagamento venceu na quarta-feira, 17 de julho, mas os salários não foram depositados, por isso, os 600 trabalhadores da empresa decidiram paralisar as atividades no início de cada turno. “Foi deliberado na assembleia que se não pagassem até a data final, haveria essa paralisação como forma de protesto”, afirma o presidente do Sintrafite, Anibal Boettger.
De acordo com Boettger, esta deve ser a única ação dos trabalhadores durante a semana. “Vamos fazer essa paralisação e aguardar até a próxima semana. Se os salários não forem pagos e a situação continuar a mesma, convocaremos uma assembleia e podemos deflagrar estado de greve”, afirma.

Boettger destaca que os diretores da empresa estão dispostos a fazer o pagamento o mais rápido possível. “Conversei com o diretor da empresa, e ele disse que vai fazer o possível e o impossível para que em agosto o pagamento do mês de julho seja antecipado. Mas essa é uma promessa, não está nada garantido”.

Segundo o presidente do Sintrafite, a principal dificuldade da Buettner é a falta de capital. “O que a diretoria da empresa nos passou é que eles estão com falta de capital para aquisição de insumos para acabamento e beneficiamento do produto”.

“É uma situação complicada, os trabalhadores receberam só 50% do salário, quem ganha R$ 1 mil recebeu só R$ 500 e ainda não conseguiu honrar seus compromissos porque precisam colocar comida na mesa da família. Esperamos que essa situação se resolva o mais rápido possível”, completa.
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