Como está a rodovia Antônio Heil um mês após anúncio da retomada das obras de duplicação
Reportagem percorreu os trechos que ainda precisam ser finalizados
Reportagem percorreu os trechos que ainda precisam ser finalizados
Passado um mês desde o anúncio do governo do estado sobre a retomada das obras na rodovia Antônio Heil (SC-486), entre Brusque e Itajaí, a reportagem do O Município percorreu os trechos que ainda precisam ser finalizados.
O plano de continuidade foi anunciado em 15 de julho, durante reunião entre a empreiteira Compasa, que faz parte do consórcio que venceu a licitação para a execução da obra juntamente com a empresa Triunfo, e a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE).
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A informação repassada naquela data foi de que as obras teriam continuidade a partir do dia seguinte, 16 de julho, com a implantação da sinalização na rodovia e com a execução da passarela localizada no quilômetro 3, próximo à Escola Monsenhor Vedelino Hobold, em Itajaí.
O cronograma ainda inclui a execução de três interseções nos quilômetros 2, 14 e 20 com ações de terraplanagem, drenagem, pavimentação e sinalização.
Segundo informações da assessoria da SIE, até o momento foram sinalizados os viadutos do km 1,850 e do km 6,850, da Epagri. O trabalho segue com a sinalização das faixas de múltiplo uso ao longo das travessias urbanas.
Na manhã desta terça-feira, 13, a reportagem percorreu a rodovia de Brusque a Itajaí. Nos kms 14 e 20, não havia indícios de trabalho e o mato toma conta das obras.
A aposentada Losemar Lorencetti, 51 anos, mora ao lado da obra do km 20. Como passa o dia em casa, ela conta que viu a colocação da sinalização há cerca de 20 dias. No entanto, não viu ninguém tralhando na execução da interseção. “Só mesmo a sinalização. Colocaram os cones e pintaram as faixas”, relata.
Para a dona de casa, a demora na finalização é preocupante. Ela diz que já aconteceram alguns acidentes bem em frente à casa dela. “Tá muito perigoso”, afirma. Além disso, quando chove, o terreno dela enche de água por conta da falta de drenagem.
Já no km 14, a moradora Maria Teresinha Lana Lopes, 54, não percebeu diferença desde o anúncio da continuidade das obras. “Eu acho que tá demorando demais”, diz. Ela também comenta que o local está perigoso e que alguns acidentes já aconteceram ali.
Pelos próximos meses as moradoras não verão ninguém trabalhando. A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) informou ao O Município que a continuidade das obras nos km 14 e 20 está programada para outubro.
No quilômetro 3, onde a passarela está sendo feita, as mudanças são perceptíveis e a reportagem encontrou trabalhadores.
Um vendedor que fica próximo ao local, que não quis se identificar, relata que no último mês tem visto os trabalhadores executando os serviços na construção da passarela. O local também está sinalizado. A previsão é entregar a passarela até o fim de setembro.
No km 2, a reportagem encontrou movimentação. No entanto, de acordo com a vendedora Ana Paula de Souza, 25, esse foi o primeiro dia no qual eles estiveram ali, exceto a colocação de sinalização. Ela diz que trabalha o dia todo ali perto. “Nunca vi ninguém”, afirma.
Conforme a assessoria, nesta terça-feira, 13, foram verificadas as condições da pista para que até o fim do mês sejam iniciados os trabalhos de finalização do viaduto.
A previsão de custos para a finalização da duplicação é um investimento de R$ 18,5 milhões, sem considerar reajustes de desapropriações. Segundo o governo do estado, cerca de 70% da obra de duplicação já está concluída e já foram gastos R$ 186,6 milhões.
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