Após quase 30 anos atuando exclusivamente na iniciativa privada, Rogério Adilson Lana, 54 anos, decidiu investir na carreira de professor. Com duas graduações, cinco pós-graduações e cursando mestrado, em 2004 ele foi convidado pelo grupo Uniasselvi/Assevim para lecionar no curso de Administração da instituição.
Prontamente, ele aceitou o convite, já que quando começou a fazer mestrado, tinha a intenção de dar aulas no ensino superior. Rapidamente, ele se encontrou na profissão. Deu aulas também na Unifebe, na Furb e no Ibes/Sociesc, em Blumenau, e em 2007, foi convidado para ser coordenador do curso de Administração da Uniasselvi/Assevim, função que permanece até hoje. Além disso, também leciona nos cursos de pós-graduação do grupo e cursa o pós-doutorado em Administração.
Para ele, professor é sinônimo de compromisso. “Dar aulas é algo que eu me sinto bem, eu tenho um compromisso como professor, que é repassar conhecimento aos alunos”, diz.
Hoje, o principal desafio do professor, principalmente no ensino superior, é conquistar o aluno. De acordo com ele, os professores precisam estar em constante atualização, já que não há mais espaço para o velho professor no perfil da educação atual.
Enquanto eu viver, quero ser professor. Essa, hoje, é a minha principal função
“O aluno de hoje é diferente dos do passado, é pró-ativo, já tem toda a bagagem de conhecimento que necessita, a hora que quiser é só dar um clique na internet. O antigo aluno não tinha isso, o conhecimento estava com o professor. E agora o professor tem que despertar no aluno a curiosidade, porque o conteúdo já está disponível”.
Lana se orgulha em olhar para seus 13 anos dentro da sala de aula e perceber que já fez parte da história de muitas pessoas que hoje têm carreiras de sucesso dentro de suas profissões.
“O maior legado de um profissional da educação é ver que aqueles que passaram por sua sala de aula, com o conhecimento que adquiriram, tiveram sucesso. É uma satisfação grande ver alunos com suas próprias empresas, ocupando cargos de responsabilidade, e o que é mais prazeroso ainda, é ver aqueles que se tornaram professores e hoje são seus colegas de profissão”, declara.
O professor é só alegria ao relatar suas experiências em sala de aula e hoje, se sente um profissional completo, que ama o que faz. “Enquanto eu viver, quero ser professor. Essa, hoje, é a minha principal função”.