Comunidade do Volta Grande reclama de falta de água; problema deve ser resolvido somente em 2024
De acordo com as reclamações, situação acontece há mais de um ano
De acordo com as reclamações, situação acontece há mais de um ano
A comunidade da rua Florence, no bairro Volta Grande, em Brusque, sofre com o problema de falta de água há mais de um ano. Entretanto, o problema só deve ser resolvido em 2024. A situação é decorrente da falta de pressão nas bombas dos reservatórios do Serviço Autônomo Municipal de Esgoto e Água (Samae).
De acordo com os relatos dos moradores, a falta de água ocorre apenas em uma parte da extensão da rua, com ou sem chuva, e principalmente nos finais de semana.
A rua Florence possui 800 metros de distância. Na via, há dois trechos com subidas bem inclinadas.
Questionado sobre a situação, o diretor-presidente do Samae, Cláudio Adão Pereira, mencionou que já está ciente do caso e que é uma situação complicada. “Infelizmente só conseguiremos resolver o problema no ano que vem”.
De acordo com o diretor, o que acontece é uma perda de pressão nas bombas que levam a água até as residências. Ele ressalta que já está prevista a substituição da rede para uma adutora. “Assim vamos conseguir colocar mais pressão nessa rua”, diz.
Os comentários ressaltam que a água que chega para os moradores não serve nem para fazer o básico dentro de casa. “Não conseguimos nem tomar banho”. O problema é diário.
Quando contatam o grupo de WhatsApp da vizinhança para questionar se outros também foram afetados, sempre as mesmas pessoas informam a falta do serviço. “Da metade do primeiro morro até o final da rua fica sem água ou com a pressão baixa”, diz uma moradora. Porém, no começo da rua, a água segue sem nenhuma alteração.
Simara de Borba mora em uma das últimas casas da rua Florence, ela menciona que já fez diversas reclamações para o Samae, mas que até hoje o problema não foi solucionado. “Eles dizem que estão com problema na bomba e que sempre vão resolver”.
A reportagem do jornal O Município foi até a rua e conversou com moradores, que mostraram que estavam sem água. “Não conseguimos lavar a roupa com tranquilidade, é preciso acelerar o passo da máquina, pois não sabemos o horário que vai acabar”. Os horários em que o serviço costuma voltar são sempre durante as madrugadas.
Um receio dos moradores está na chegada do verão, onde o consumo de água é maior.
O problema se agrava aos finais de semana, que é quando grande parte das pessoas estão em casa e decidem fazer as tarefas domésticas. “Durante a semana, eu trabalho das 8h às 18h. Então, eu não consigo fazer nada das minhas coisas, do básico, durante a semana. Me resta somente os sábados e domingos. Daí se eu não fizer tudo pela manhã, ou à tarde, eu já não consigo fazer mais nada, porque chegou meio-dia já não tem mais água”, desabafa uma testemunha.
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