Criciúma x Brusque: FCF lança áudios do VAR e reforça visão da arbitragem na final
Federação não enxerga desvio de Rodrigo com o braço em lance no primeiro tempo
Federação não enxerga desvio de Rodrigo com o braço em lance no primeiro tempo
A Federação Catarinense de Futebol publicou, na tarde desta segunda-feira, 8, os vídeos e áudios da revisão do VAR nos lances dos pênaltis não marcados para o Brusque na final do Campeonato Catarinense. Junto ao material, a entidade publicou nota corroborando a visão da arbitragem. O jogo, realizado neste sábado, 6, terminou em 1 a 1, resultado que deu o título ao Criciúma.
Aos 38 minutos do primeiro tempo, Dentinho finaliza de dentro da área. O zagueiro Rodrigo, do Criciúma, tinha os braços atrás do tronco. Ao que a bola se aproxima, ele abre o braço esquerdo, que desvia a trajetória da bola. Na sequência, já perto da linha do gol, a bola bate entre o peito e o ombro de Barreto, não no braço.
No vídeo do VAR, o árbitro de vídeo, Rodrigo d’Alonso Ferreira, afirma que o braço esquerdo do zagueiro está recolhido no momento em que sai de trás e é aberto. “Ele tá fechadinho, ele não abre espaço.”
Para a FCF, o desvio no braço de Rodrigo nem sequer é claro pela imagem. “Quanto ao primeiro lance, em análise preliminar, observado por distintas câmeras, assim como fez a equipe VAR, não há clareza sobre a existência de toque no braço esquerdo do jogador Nº 3 após chute em direção ao gol, sendo que na sequência a bola vai de encontro ao peito do jogador nº 8, ambos atletas do Criciúma”, afirma a entidade em nota.
Aos 45 minutos da segunda etapa, Diego Tavares cobra escanteio, Olávio cabeceia e a bolae toca na mão do zagueiro Tobias Figueiredo. O árbitro Ramon Abatti Abel ouve da cabine do VAR: “O braço não abre, a posição é natural”. “É mão [em] posição natural, ele não amplia [a área do corpo].”
“De acordo com as regras do jogo, o jogador defensor não assume nenhum risco com os movimentos de suas mãos ou braços, pois ele encontra-se em movimento natural para a disputa, não ampliando seu corpo de forma antinatural sendo a posição de sua mão e braço uma consequência do movimento do corpo. Nessa ação específica é totalmente justificável por esse movimento. Não é imperativo que o braço permaneça junto ao corpo para se encontrar em posição natural”, afirma a FCF na nota.
Na nota oficial, a FCF relata que enviou à Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um pedido de análise e parecer dos dois vídeos da partida, e afirma que publicará a manifestação da entidade nacional na íntegra assim que recebê-la.
Assista ao vídeo:
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