Decisão da OAB de pedir afastamento de Moro é afoita
Pressa 1
Foi no mínimo afoita decisão do Conselho Federal da OAB ao recomendar o afastamento do ministro Sergio Moro e dos procuradores da Lava Jato, citados na reportagem do site The Intercept. Não houve consulta às seccionais, como de SC.
Pressa 2
Divulgou-se ontem em potins políticos que conselheiros da entidade sugeriram à direção que interpele o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Depois das reportagens do The Intercept, ele disse à GloboNews que tem “dificuldade de entender a euforia que tomou os corruptos e seus parceiros”. E milhões de brasileiros de bem, também.
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Promessa
Os mandantes da Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Udesc, que festejaram a manutenção dos atuais percentuais do duodécimo repassado pelo Executivo, concordaram com a construção de um “novo projeto de lei” para regular a eventual devolução das “sobras”. Quem diz que haverá sobras de agora em diante? Contem outra piada, senhores.
Pergunta
Se tivesse o respaldo de pesquisas de opinião recentes, o governador Carlos Moisés, com o suporte de 80% de votos válidos no segundo turno, abriria mão, como fez, da redução do porcentual que é repassado para os poderes?
Desafio
No final da votação em que o governador Carlos Moisés teve que ceder na questão da redução do duodécimo, o deputado governista Coronel Mocellin (PSL) fez rapidamente uma conta: de tudo o que o governo arrecada, 25% vai para os municípios, 25% para educação, 15% para a saúde, 1% para as emendas impositivas e 22% para duodécimo dos outros poderes. Sobra para o governo 12% para pagar a folha, tentar quitar R$ 4,2 bilhões de dívidas, outros R$ 3,7 bilhões de déficit da Previdência e o salário dos aposentados. Todo mês falta no caixa entre R$ 150 a R$ 200 milhões. E lançou um desafio: quer ver a cara de colegas, logo ali à frente, pedindo mais dinheiro para a saúde, educação, etc.
Valores morais
Sérgio Moro e Deltan Dallagnol foram clonados por dizer que iriam prender corruptos, certo? Neste país de mentira, o probo nunca ou raramente triunfa. E ainda tem quem aplauda, desprezando o fato de jamais ter havido uma caça tão determinada aos corruptos. Revolta saber que um hacker foi contratado para quebrar o sigilo de autoridades que lutam contra a roubalheira que tanto empobrece a todos nós e aniquila com as instituições.
Defesa cibernética
No dia 22 de maio, portanto antes do episódio envolvendo a invasão ilegal do telefone do então juiz federal e atual ministro Sérgio Moro e integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados aprovou requerimento da deputada Angela Amin (PP-SC) para a inclusão do tema “Política de defesa cibernética” na subcomissão de Cyber Segurança. “O setor cibernético é, ao lado do espacial e do nuclear, estratégico para a defesa do país, o que requer seu fortalecimento, aperfeiçoando dispositivos de segurança e adotando procedimentos que diminuam sua vulnerabilidade”, afirma a deputada, que é vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia.
Estado metido
As praias de nudismo em SC – em Balneário Camboriú, na Ilha de SC e Palhoça – nunca deram problema às autoridades; se autorregulam. E assim, com raras exceções, são as outras no resto do país. Mas os políticos querem meter seu nariz no assunto, e já tem projeto no Congresso para “regulamentar”, em âmbito nacional, a prática do naturismo, também conhecida como nudismo. Quem apostar como vão bagunçar tudo?
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Ativista
O deputado federal Darci de Matos (PSD-SC) é um ativista da causa animal. Por isso foi eleito 1º vice-presidente da comissão especial de maus-tratos de animais, no Congresso Nacional. A comissão analisa o projeto que altera a Lei dos Crimes Ambientais para aumentar a punição aplicada a quem pratica maus-tratos. Hoje é de 3 meses a 1 ano e multa. O projeto amplia para reclusão (regime inicialmente fechado) de 1 ano a 4 anos e multa,e abrange animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Menos vereadores
Na primeira sessão do Legislativo chapecoense em junho, segunda-feira, foi adiada votação de projeto que propõe a redução do número de vereadores no município, de 21 para 17. O corte é uma das principais sugestões feitas pela sociedade ao Legislativo local.