Deputado que criticou Bolsonaro assume liderança do governo Jorginho Mello na Alesc
Inimigo íntimo 1
É motivo de muitos comentários no mundo político estadual a escolha, feita segunda-feira pelo governador Jorginho Mello, do deputado Ivan Naatz para ser líder do governo na Assembleia Legislativa. Não seria surpresa se não fossem declarações recentes de Naatz. Em dezembro, em entrevista em Blumenau, bateu em Bolsonaro, dizendo que o governo do agora ex-presidente não foi bom para SC. Houve deputados do próprio PL que cobraram uma punição contra ele. A deputada federal Julia Zanatta, por exemplo, qualificou como “asneira” duas declarações.
Inimigo íntimo 2
A propósito, Silvinei Vasques, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal na gestão Bolsonaro, investigado pelos bloqueios nas estradas durante as eleições, filiou-se ao PSD catarinense. Com portas fechadas no governo estadual, saiu do PL para assinar ficha no PSD, cuja principal estrela em SC é o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, declaradamente pré-candidato à sucessão do governador Jorginho Mello, que deve tentar a reeleição. No momento, Vasques é secretário de Desenvolvimento Econômico na Prefeitura de São José.
Lei Paulo Gustavo
SC executou, no Estado e em seus municípios, 95,6% dos recursos da Lei Paulo Gustavo transferidos pelo Governo Federal, tendo utilizado em projetos culturais R$ 126,67 milhões. Do total executado, R$ 91,49 milhões foram destinados a projetos audiovisuais e R$ 35,19 milhões a outras áreas, como música, dança, pintura, escultura e artes digitais, um amplo espectro pensado para contemplar toda a diversidade de manifestações culturais e artísticas.
Vinho
Num lugar inusitado – o Trapiche da Avenida Beira-Mar Norte –, Florianópolis sedia neste sábado, das 14h às 20h, o Vai de Vinho Brasileiro Festival. Com entrada gratuita, terá a participação de 15 vinícolas de SC, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Lido, alhures
Em discurso na solenidade de eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta afirmou ter três prioridades: “Servir ao Brasil, servir ao Brasil, servir ao Brasil”. Sua eleição por 444 votos foi comemorada com um banquete para 2 mil convidados, com direito a show de cantor de forró. O serviço já começou. E não é preciso dizer quem paga.
O que falta
Se a segurança vai bem em SC, a saúde nem tanto. A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) tem um levantamento apontando a falta de médicos e clínicas em várias cidades do Estado, até nas mais importantes.
Apito
A CBF e a Fifa já sinalizaram para o árbitro catarinense Ramon Abatti Abel que ele está cotado para atuar na Copa do Mundo de 2026, que acontece nos Estados Unidos, Canadá e México. Sua última atuação, impecável, foi na Supercopa do Brasil, domingo, em Belém, que terminou com vitória do Flamengo sobre o Botafogo. No seu currículo está também sua presença nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, quando apitou a final entre França e Espanha, conquistada pelos espanhóis após decisão por pênaltis.
Prática antissindical
Independentemente das condições estabelecidas entre categorias sindicais, as farmácias podem operar em feriados, decidiu esta semana o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), em ação na qual foi negada a aplicação de uma norma coletiva que exigia o pagamento prévio de taxa para as empresas poderem funcionar. A norma foi considerada como “prática antissindical”.
Caverna protegida
O Ministério Público Federal assinou um termo de ajustamento de conduta com a Prefeitura de Xaxim e mais oito proprietários de terras para garantir a proteção de uma paleotoca localizada na região. Paleotocas são cavernas cavadas por animais pré-históricos e são protegidas pela legislação brasileira. O objetivo dessa proteção é permitir a realização de estudos no local e de atividades de cunho espeleológico, étnico-cultural, turístico, recreativo e educativo.
Pontos na carteira
A partir de um projeto do deputado federal Gilson Marques (Novo-SC), entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2026 uma nova lei, pondo fim à contagem de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no caso de não pagamento de pedágio ou de uso de vias alternativas para fugir dele. O projeto, que agora será analisado pelo Senado, também exige que os contratos de concessão de rodovias federais licitados após 1º de janeiro deste ano tenham que permitir o pagamento do pedágio por outros meios além do dinheiro.